sábado, 25 de abril de 2009

Desce pelo ralo?


Um dos maiores problemas de falta de cuidado com o meio-ambiente é o descaso com que são tratados os ralos do esgoto caseiro e o vaso sanitário. Isso pode acabar causando problema para o próprio usuário.

Uma diversidade de coisas são, diariamente, jogadas nesses pontos de descarte das casas. Sem pensar e nem ter consciência do grave erro, joga-se cotonetes, lixo da varrição da casa, restos de comida. Aos poucos esses detritos vão se acumulando nas paredes dos encanamentos de esgoto, que acabam afinando e entupindo. Esses dutos de esgoto são mais estreitos que os da rede fluvial, que são encanamentos largos, feitos para dar vazão à grande quantidade de água em momentos de temporais.

Não é raro encontrarmos nas ruas, funcionários de uma companhia de águas e saneamentos desentupindo esgotos. E são muitos a realizar esse trabalho nas cidades. Isso tudo por causa do acúmulo de objetos jogados nos ralos.

O maior vilão do esgoto é o fio dental. Fabricado com fibras cada vez mais resistentes, forma, dentro dos dutos, uma rede que impede a passagem de outros objetos, obstruindo essas tubulações.

Outro problema é a grande quantidade de produtos de limpeza que também vão para o ralo. A química desses produtos acaba por impedir a eficácia do tratamento dos esgotos.

Os efeitos desse descaso causam uma agressão ainda maior, nos lugares onde não há tratamento de esgoto. O descarte desses dejetos acaba por cair no meio-ambiente – rios, córregos e mar – poluindo-o e causando a morte de plantas e animais.

É preciso uma atenção maior das pessoas para com esse problema. Utilizar um desses produtos e descartá-lo no local apropriado é uma obrigação de todos, é para isso que mantemos lixeiras em casa. Lugar de lixo é no lixo e não no esgoto. Cuidar do ambiente familiar é também cuidar do meio-ambiente. É não causar mais estragos a um mundo que já é tão maltratado e que, ao mesmo tempo em que pede socorro, já começa a se manifestar, respondendo à forma com vem sendo cuidado. Devemos encarar o nosso planeta como um organismo vivo – que realmente é – que lança anticorpos na corrente sanguinea para se defender dos vírus e bactérias que o atacam.

As respostas do planeta estão aí. Tsunames, aquecimento global e, por conseguinte, derretimento das geleiras, elevação dos oceanos, terremotos e ciclones onde não aconteciam antes, uma série de fenômenos naturais que estão se manifestando de forma nunca vista ou documentada.

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