quarta-feira, 24 de junho de 2009

Coca-cola lança garrafa PET com 30% cana-de-açúcar

Coca-cola sai na frente na solução do grande problema ecológico, as embalagens PET registrada como PlantBottle™. Dia 14 de maio a empresa anunciou que desenvolveu uma garra PET que contém 30% de material orgânico proveniente da cana-de-açúcar.

Com isso a empresa já tem estudos que irá reduzir, para a sua produção de PET’s, a sua emissão de carbono em 25%. Até o fim do ano a divisão da Coca-cola irá colocar o novo tipo de embalagem para outras marcas.

Traduzindo um release do CEO, Muhtar Kent da Coca-Cola “este significante desenvolvimento na inovação da embalagem sustentável nos coloca no curso para realizar a nossa visão de eventualmente introduzir no mercado garrafas com materiais que sejam 100% recicláveis e renováveis”.

Agora vamos aguardar para saber quando essa novidade chegará ao Brasil.

Leia mais no site da Coca-Cola dos Estados Unidos, ainda não há informações na página do Brasil

Fonte: Revista do Meio ambiente

Só nos resta eperar que a grande multinacional abra mão dos Royaltys, para as outras marcas das bebidas similares. Isso seria uma grande contribuição para preservação do ecossistema e da vida.

sábado, 20 de junho de 2009

A contribuição da festa de São João para o aquecimento global

Maior conquista do homem, na pré-história, o fogo passou a ser utilizado de várias maneiras pelos primeiros hominídeos, como proteção contra predadores e contra o frio nos invernos rigorosos. Com o fogo tornou-se possível cozinhar os alimentos, passando a comida a ser mais saborosa e saudável, como a carne livre de bactérias. O fogo também foi companheiro nas caçadas, sendo usado para encurralar as presas.

Responsável pela sobrevivência e por grandes conquistas da humanidade, o fogo também serviu para a criação de armas para a destruição da própria espécie.

O fogo era visto na antiguidade como uma das partes formadoras da matéria. Na Idade Média, alquimistas acreditavam na capacidade do fogo de transformar a matéria, alterando a química das substâncias, como transformar ferro em ouro.

Com o poder de combustão da madeira, o homem passou a fazer fogueiras utilizando essa matéria como combustível. A fogueira já foi empregada de maneiras bastante variadas. Na Idade Média mulheres acusadas de bruxaria foram queimadas na fogueira pela Igreja Católica com o objetivo de “libertá-las” da “maldição”.

No Brasil, na época das festas juninas, é costume acender fogueiras, principalmente na noite de São João. É uma tradição do catolicismo que lembra um trato feito entre as primas Isabel – mãe de João Batista – e Maria – Mãe de Jesus Cristo. Isabel mandou acender uma fogueira para avisar Maria que seu filho, João Batista, havia nascido.

A humanidade cresceu, a ponto de já sermos mais de seis bilhões de seres humanos a habitar o planeta. Isso acarreta uma grande necessidade de produção de alimentos e muitas outras utilidades como roupas, eletrodomésticos, automóveis etc. Para essa produção é necessário geração de muita energia. Nem todos os países têm o manancial de águas que possui o Brasil. Por enquanto nossa energia é produzida em grande parte por usinas hidrelétricas, mas, aos poucos, essa produção vem se tornando escassa para a demanda que vem crescendo em progressão geométrica. Em outros países a energia é gerada, em sua maioria, por usinas movidas a combustíveis fósseis, o que acarreta despejo de gases de feito estufa na atmosfera.

Agora imaginemos uma noite de São João, no Brasil, em que várias fogueiras sejam acesas. A população brasileira conta mais de 180 milhões de habitantes, e se pelo menos 10% desses habitantes acederem fogueiras teremos um despejo considerável de CO2 na atmosfera, contribuindo de forma considerável para o aumento do aquecimento global. Sem falar nas árvores que vão ser cortadas para arderem em apenas uma noite. Leia a “dica um” de como ser sustentável com simplicidade que foi apresentada neste blog.

Está na hora da Igreja Católica, mãe dessa tradição – ao invés de facilitar, com o seu discurso retrógrado, o contágio entre as pessoas pelas doenças sexualmente transmissíveis (DST) –, orientar os “fiéis” sobre os estragos que as fogueiras de São João podem trazer ao nosso planeta já tão devastado pela irresponsabilidade humana.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Marina Silva recebe prêmio internacional pela defesa do meio ambiente




Ao receber o prêmio internacional “Sofia 2009”, nesta quarta-feira, em Oslo, capital da Noruega, em reconhecimento à sua atuação na defesa do meio ambiente, a senadora Marina Silva (PT-AC), afirmou que está mais do que na hora de o Brasil defender, na Conferência das Partes das Nações Unidas, no final deste ano, em Copenhague, o estabelecimento de uma meta global de redução de emissões de carbono na atmosfera para 2020, 2030 e 2050, bem como o limite de emissões globais ao longo do século.

- O Brasil precisa usar sua credibilidade internacional para ajudar os demais países a saírem da inércia e estabelecer uma nova dinâmica no processo de negociação dos compromissos da Convenção de Mudanças do Clima - destacou.

A definição de uma meta global de emissões, segundo disse a senadora em seu discurso, não implica em definir imediatamente o grau de responsabilidade de cada país para cumprir a meta. Isso deverá ser discutido nos anos seguintes, tomando-se em conta o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, prevista na convenção de mudanças climáticas.

Leia, na íntegra, o discurso da senadora.

Fonte: Gabinete da senadora


sábado, 13 de junho de 2009

Aquecimento global



Correntes oceânicas

O oceano e seus habitantes serão
irreversivelmente afetados pelo
impacto do aquecimento global e
as mudanças climáticas. Os
cientistas dizem que o
aquecimento global, ao subir
as temperaturas dos mares, irá
elevar os níveis das águas e mudar
as correntes oceânicas.


A água nos oceanos do mundo está sempre em movimento – arrastada pelas ondas, soprada pelos ventos e lentamente circulando pelo globo com a força do Great Ocean Conveyor Belt (também chamado de Cinturão Termohalino Mundial). O cinturão é alimentado pelas diferenças de temperatura na água e sua sanilidade, e uma de suas partes mais conhecidas, a Corrente do Golfo, é que dá à Europa seu clima relativamente suave.

Além de manter o clima morno na Europa e ter um importante papel no clima do planeta, o cinturão faz com que as águas mais profundas cheguem à superfície, trazendo nutrientes, e aumenta a absorção de dióxido de carbono pelo oceano.


O que pode dar (muito) errado

De forma preocupante, estudos recentes advertem que já temos evidência de uma circulação mais lenta do cinturão no trecho de águas profundas entre a Escócia e a Groenlândia. E enquanto o cinturão parece ter agido de maneira previsível nos últimos milhares de anos, um exame da polpa de geleiras tanto do manto da Groenlândia como da Antártica mostra que não tem sido sempre assim. No passado mais distante, mudanças na circulação do cinturão foram associadas a alterações abruptas de clima.

A diluição da salinidade do oceano – através do derretimento do gelo ártico, como o do manto da Groenlândia – e/ou o aumento das chuvas – pode diminuir ou mudar a direção do cinturão. Esse resfriamento dramático pode trazer conseqüências terríveis para a agricultura e o clima na Europa, e causar impacto em correntes oceânicas e temperaturas ao redor do globo.

Fonte: Greenpeace

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O meio-ambiente é festejado



O meio-biente é festejado, mas pede ajuda. Ajuda de quem o está destruindo pouco a pouco. Não basta nutrir a humanidade. Ela quer mais, sempre mais, nessa gana de acumular, acumular... E esquece-se de oferecer algo em troca a quem tudo lhe dá; à mãe Natureza, aqui escrita com "ene" maiúsculo para lembrar a todos a nossa mãe. Só mãe dá sem visar retorno.

Florestas destruídas, já não dá para contar quantas vezes nossas matas foram incendiadas criminosamente. Resta pouco da Mata Atlântica e a Floresta Amazônica – o nosso condicionador de ar natural – segue o mesmo caminho para, principalmente, criar-se gado em larga escala para nos alimentar, sem que acordemos para o alternativo.

Se continuar a escrever sobre todas as atrocidades cometidas contra o meio-ambiente vai ser difícil parar. Mas nesse dia e a partir desse dia, vamos todos examinar a consciência e questionar sobre o que se fez e o que se está fazendo para amenizar essa degenerescência a que está chegando o planeta por causa das nossas ações irresponsáveis.

Vamos parar de achar que ambientalista é um “cara chato”, que só pensa em verde, que só pensa em Natureza. Vamos parar de achar que lutar contra o desperdício de água é bobagem, pois não é não. A atual geração não vai sentir a falta, mas as futuras terão sérios e sombrios problemas de falta d’água. O caso é sério, vamos acordar.

Esse pequeno desabafo é para lembrar o 5 de junho, Dia Mundial do Meio-ambiente e que o Em VErDe noVo continua a sua luta pela preservação da Natureza e deseja que, não só esta data, mas todos os dias sejam o Dia do Meio-ambiente.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O “oba-oba” 2014

Este blog tem como proposta principal o meio-ambiente. Porém, tem em seu subtítulo “opinião”. Além disso, depois dos últimos acontecimentos esportivos e, principalmente, os desportivos, senti a necessidade de expressar-me a respeito.

Sou soteropolitano, adoro minha cidade. Por isso me sinto na obrigação de alertar para a pândega que vai se instalar em Salvador por causa dessa conversa fiada de benefícios de se sediar uma Copa do Mundo. Se o Brasil não está em condições econômicas para tanto, menos ainda está a capital do Estado da Bahia.

As Redes de Televisão – carregadas de interesses comerciais em nível nacional – já falam em grande geração de empregos. Se for do tipo gerado pelo o Pan em 2007, vamos parar aonde? A vila olímpica que foi construída para o Pan ainda existe? Está conservada? É utilizada decentemente? E dos empregos, sobrou algum? Sabemos que muita gente ganhou muito dinheiro à custa dos dissabores das carreiras profissionais dos nossos atletas amadores, muitos deles nem bons patrocínios conseguem até hoje.

“Mas gerou muito emprego”, dizem os desportistas de plantão, aqueles que matam e morrem para trabalhar em uma transmissão esportiva, para ganhar mais uns trocados e acreditam que é assim que deve ser. É essa a geração de emprego?

A mídia soteropolitana em geral já vive o “oba, oba”. Mostra aos quatro cantos do país que a “Bahia é festa!”. Sim, festa! Um povo que na sua imensa maioria não tem acesso à educação, emprego, saúde, saneamento básico, transporte de massa – como um metrô que há dez anos se arrasta e não fica pronto –, enche o Pelourinho para fazer festa, obviamente incentivado pela mídia de plantão. Por quê?

Será que todos acreditam que Salvador vai ser uma sede de jogos importantes? Será que tem ideia de que, provavelmente, não terão condições de pagar pelo ingresso que, certamente, será bem mais caro que os atuais de um BAVI? Será que tem a consciência de que só a elite terá acesso às arquibancadas novinhas da recuperada Fonte Nova – reconstruída pelo trabalho temporário –, com o dinheiro que sai do nosso bolso, dos nossos impostos, para atender a um orçamento que, inicialmente, era de 200 milhões de reais e hoje já ultrapassa os 400 milhões? Aonde isso vai chegar daqui mais quatro anos?

Nossa Salvador começa a ficar enfeitada. Em cada praça ou esquina é possível encontrar uma bola de futebol enorme com uma bandeirinha do Brasil tremulando. O governo festeja e esquece-se de fazer o que realmente importa. Mas, o que esperar de um governo que, ao invés de executar obras que o povo precisa, tem a pretensão de construir uma ponte para ligar Salvador à ilha de Itaparica – ponte que não oferece nenhum benefício econômico que justifique empreendimento de tamanha?

Meus amigos radialistas e jornalistas que me perdoem, mas não posso me calar diante de tanta falta de consciência. O Brasil e, principalmente, nossa querida Salvador – já que o mal está instalado – precisam que, pelo menos, seja tomada uma postura de vigilância sobre esses gastos para que não sigamos o exemplo do Pan, que teve o seu orçamento exageradamente estourado e não gerou nenhum grande benefício para a população do Rio de Janeiro. Pelo menos admitam isso.

Leia este artigo também no Observatório da Imprensa.