domingo, 27 de setembro de 2009

A importância da floresta para o meio ambiente

No Brasil 87% da população vivem em centros urbanos. O clima urbano difere
consideravelmente do ambiente natural. As cidades distanciam-se cada vez mais
da natureza, utilizando materiais como ferro, aço, amianto, vidro, piche, entre
outros. Estes materiais geralmente são refletores e contribuem para a criação de
ilhas ou bolsões de calor nas cidades. Em função disso, o clima é semelhante ao
do deserto, quente e seco durante o dia e frio durante a noite.

A impermeabilização dos solos causa grandes problemas também na medida que
evitam ou impedem a infiltração da água, forçando-a para a calha dos rios, muitas
vezes criando enchentes, já que os rios não conseguem absorver um volume tão
grande de água num curto espaço de tempo.

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Fonte: Embrapa Meio Ambiente

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Árvore

Estamos comemorando, hoje, o Dia Nacional da Árvore. Mas será que temos mesmo o que comemorar? Será que nós, seres humanos, tão compenetrados como "cidadãos", tão “evoluídos”, capazes de dominar altas tecnologias... Tecnologias criadas para o nosso bem estar, mas que não têm lá muita preocupação com o que nos dá a condição da vida, a Natureza, estamos todos mesmo preocupados com isso?

As árvores nos dão o ar que respiramos, pois sem elas não o estaríamos respirando, ainda livre de muita poluição. Pois é, elas são o nosso purificador de ar, são elas que, através da fotossíntese, enchem a atmosfera de oxigênio, indispensável à vida.

Mas, sem ressentimentos, podemos ainda nos redimir dessas mazelas que vamos deixando pelo caminho da vida. Podemos parar de cortar árvores com tanta ganância, plantar mais, cuidar mais, preservar mais. A natureza agradece e, com certeza, nos ofertará muito mais bem estar, pois mãe é assim; não tem ressentimentos, perdoa sempre, acarinha sempre, dá sempre e sem pedir nada em troca, mas se a destruímos o que teremos no futuro?

Fica aqui essa humilde reflexão, alertando para que, preservando o meio ambiente, possamos usufruir do nosso planeta as benesses que porventura mereçamos se esse imenso organismo vivo, que ele é, não continuar a ser atacado pelas violentas "bactérias" que dele se alimentam e nele vivem.

Que mais um dia da árvore não seja apenas um dia para a mídia simplesmente dizer que ele existe, mas para acordarmos todos para o perigo que vem por aí, caso não mudemos a nossa forma de explorar o planeta Terra, caso não mudemos as nossas atitudes. Tá na hora minha gente. Vamos preservar a nossa biosfera antes que seja tarde demais.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Conama muda critérios e reduz obrigatoriedade de reciclagem de pneus

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) modificou os critérios para recolhimento de pneus sem possibilidade de reuso, obrigando os fabricantes a recolherem um unidade a cada comercializada, subsituindo, assim, o texto anterior, que dizia que para cada quatro unidades importadas ou fabricadas, cinco deveriam ser encaminhadas para um destino que não agrida o meio ambiente.

Além disso, a nova resolução determina que os fabricantes e importadores implementem pelo menos um ponto de coleta em todos o município com mais de 100 mil habitantes no prazo de um ano. Eles também devem informar a localização de pontos regionais que sirvam para todos os 5.564 municípios brasileiros.

O novo texto foi aprovada em reunião do Conama no dia 3 de setembro e deve entrar em vigor assim que for analisada pelo departamento jurídico do órgão e publicada no Diário Oficial, o que acontecerá no início de outubro, apurou a Revista Sustentabilidade.

Segundo técnicos do MMA, a mudança para calcular o recolhimento pelo número de pneus comercializados visa permitir a retirada das peças que de fato chegam a ser usadas. O cálculo anterior, que era baseado em números de unidades fabricadas ou importadas, gerava custos desnecessários para a implementação de um sistema coleta de pneus descartados e refletia as políticas de estoque das empresas, já que nem todos os pneus fabricados são comercializados imediatamente.

O recolhimento se dará, obrigatoriamente, no momento em que o consumidor estiver fazendo a troca de um pneu usado por um novo, sem qualquer custo adicional para o cliente.

Os fabricantes e importadores devem elaborar um plano de gerenciamento de coleta, armazenamento e destinação dos pneus e comprová-lo junto ao Cadastro Técnico Federal (CTF).

CIDADES MAIORES
Segundo dados da Recicalnip, entidade que é mantida pelos fabricantes de pneus e que coordena a reciclagem dos produtos descartados, em 2008 existiam cerca de 340 pontos de coleta no país, mas o Conama apurou que a maioria das cidades de 100 mil habitantes ou mais não os tinham.
Por isso, ficou determinado que as cidades de mais de 100 mil habitantes teriam que ter pelo menos um ponto.

As discussões para a revisão da norma tiveram início em 2005. O texto aprovado (com emendas) foi originalmente concebido de forma consensual entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a ONG Planeta Verde, Ibama e o Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: Revista Sustentabilidade