domingo, 12 de dezembro de 2010

Cancun traz a esperança de temperaturas amenas

Durante a Conferência do clima da ONU foi aprovado acordo que amplia o tempo de vigência do Protocolo de Kioto


Aquecimento global, a maior preocupação da humanidade nos tempos atuais, parece estar com os dias contados. Pelo menos existe a esperança, pois na última Conferência do Clima da ONU, realizada em Cancun e que terminou neste sábado, aprovou um pacote de medidas contra as mudanças climáticas.

193 países participaram das negociações que tiraram  do "baú, onde estavam trancafiadas” as resoluções que colocam o mundo mais perto do acordo global para a redução das emissões de carbono – gás de efeito estufa – na atmosfera do planeta. Tudo isso resulta em grande esperança para o mundo, após o fracasso da 15ª conferência, em Copenhague, um ano atrás.

O que aconteceu em Cancun cria uma responsabilidade maior para as potências como Estados Unidos, China, e Canadá que se recusam a reduzir suas emissões e tentam deixar essa obrigação para as nações pobres e em desenvolvimento, essas últimas, as que sempre pagam a conta, o que impede o seu progresso e crescimento.

Como normalmente acontece, o pobre sempre paga a conta, mas isso pode mudar a partir de Cancun. É que os participantes da conferência conseguiram um acordo que mantém vivas as negociações para além de 2012, com a ampliação do prazo de extensão do Protocolo de Kioto, que é o único instrumento, hoje vigente, que obriga os países ricos a cortar suas emissões de gases de efeito estufa.

Evitar o aquecimento do planeta pelas emissões de gases de efeito estufa. Esse é o grande objetivo das reuniões que vêm acontecendo esses últimos anos. Fenômeno que afeta todos os setores produtivos que dependem dos agentes da natureza, além de provocar a elevação do nível das águas dos mares e dos rios. A longo prazo, isso acarretará elevação extrema da temperatura, dificuldade de acesso à água e aos alimentos, principalmente para os mais pobres e mais fracos do planeta.

Cancun traz a esperança. Vamos torcer para que os principais emissores de gases de efeito estufa acordem para os perigos do aquecimento global e comecem, urgentemente, a rever os seus conceitos relativos ao clima, garantindo, assim, o futuro que todos desejam, com o planeta mantendo uma temperatura aceitável, para que todos, hoje e no futuro, possam desfrutar dos benefícios da natureza.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O consumo de energia é uma das maiores preocupações atuais


As lâmpadas são o foco principal das autoridades mundiais para menor consumo energético

A economia de energia se tornou preocupante e mais de 40 países já estão à procura de programas dedicados a economizar. Uma das ideias é incentivar o uso de lâmpadas de baixo consumo como as eletrônicas e as fluorescentes, o que possibilitaria uma economia de bilhões de dólares.

A ONU está realizando campanha mundial para que todos troquem as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes; as que consomem menos energia. Essa atitude pode suavizar, e muito, as questões de mudanças climáticas no planeta.

As lâmpadas fluorescentes, além de consumirem menos energia, podem ser encontradas nos modelos: tubulares e as eletrônicas, essas últimas mais compactas e que podem ser enroscadas em bocais comuns. Sob as duas formas são bastante eficazes em termos de baixo consumo.

Boa parte do mundo consome energia gerada através da queima de combustíveis fósseis, que atualmente representam 8 por cento das emissões de gases de efeito estufa no mundo, afirma estudo apresentado na conferência climática que está sendo realizada pela ONU em Cancun.

A adoção dessas lâmpadas, mais eficientes, representa uma redução em dois por cento na demanda por energia para iluminação e no Brasil poderia resultar em numa economia de dois bilhões de dólares ao ano.

As lâmpadas de baixo consumo – florescentes eletrônicas – além de serem muito econômicas, têm mais duas vantagens sobre as incandescentes: duram mais – cerca de 10 mil horas – e produzem bem menos calor.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mulheres são fundamentais na superação da crise internacional

O Sociólogo francês Alain Touraine, afirma que as mulheres são agentes fundamentais no processo de transformação social e que a ecologia é fator de sobrevivência para a humanidade. Além disso, declarou que os direitos humanos são fortalecimento do indivíduo perante a força do capital.

Em palestra recente em São Paulo, durante encontro promovido pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), o acadêmico ressaltou que defender os direitos humanos, a ecologia e o feminismo, é fundamental para a superação da crise atual e que as mulheres precisam “acordar” para a importância que têm em todo esse processo.
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As mulheres ainda não se deram conta da importância que têm para a superação da crise mundial, na opinião do sociólogo francês Alain Touraine. O professor da Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais de Paris (Ehess, a sigla em francês) e doutor honoris causa de diversas instituições em todo o mundo fez palestra em encontro promovido pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa).

Para Touraine, a crise mundial é um reflexo do "triunfo” do capital financeiro sobre os valores sociais. “Não há reformas sociais que possam resistir a esse mundo financeiro globalizado”. Por isso, ele acredita que a superação da turbulência atual será possível por meio de três bandeiras: a defesa dos direitos humanos, da ecologia e do feminismo.

Nesse contexto, o sociólogo destaca que as mulheres “têm que ser os agentes principais da transformação social”. Ele ressalva que elas ainda não se deram conta da importância que têm no processo de estabelecer um sistema mais voltado para as necessidades dos indivíduos.

Os direitos humanos são, para Touraine, o fortalecimento dos indivíduos em oposição à força do capital. Ele vê esse movimento como pessoas que dizem: “Quero defender o respeito à minha dignidade” e “não aceitam ser humilhados e humilhadas”. A ecologia é, na avaliação do sociólogo, uma questão de sobrevivência. Caso não haja mudança no modo como a produção é conduzida no planeta, a sobrevivência da espécia humana está ameaçada.

O Brasil também se destaca nesse cenário de “reintegração”social, segundo Touraine. Para ele, o país é um dos poucos latino–americanos com capacidade de construção simbólica. “Os brasileiros estão gerando constantemente uma cultura nova, inclusive para o Brasil”.

Esses símbolos são fundamentais, de acordo com Touraine, para o fortalecimento das sociedades. Ele afirma que os cidadãos latino–americanos estão afastados das decisões políticas em seus países. Nessas nações, o acadêmico diz que o poder está concentrado no Estado e nas grandes instituições, enquanto a sociedade está enfraquecida.

Na avaliação de Alain Touraine, apenas quando o Brasil e os outros países da região forem capazes de ter “atores” e peso  intelectual e cultural, poderão mudar a situação política atual. “O que falta a todos os países, e especialmente ao Brasil, é a capacidade de ter atores”, ressaltou.

Fonte: Agência Brasil

O verão se aproxima e traz consigo as queimadas

Salvador, cidade tropical, e por isso muito quente, já sente as consequências da chegada da estação do calor

Sempre que o tempo esquenta é possível notar o crescente número de queimadas, não só na zona rural, mas, também, nos grandes aglomerados urbanos. Salvador não fica de fora e já foi “atacada” por incêndios, como os de ontem no bairro do Imbuí e no Vale do Ogunjá.

Incêndios pequenos, mas que podem se transformar em grandes tragédias se não forem controlados a tempo. O do Imbuí destruiu dois barracos e ninguém saiu ferido. O do Ogunjá não trouxe maiores conseqüências em termos de danos materiais ou pessoais.

Um dos grandes e sérios problemas das queimadas – além de por em alto risco a vida das pessoas, da fauna e da flora – está na emissão de gases de efeito estufa, como o CO2, ocasionando o aumento da temperatura. E isso já vem ocorrendo em várias partes do planeta e Salvador, foco desse artigo, não fica atrás quando se fala em calor.

Já é possível sentir os efeitos da falta de chuva na cidade, da chegada do calor e dos perigos que isso pode trazer; a exemplo das queimadas. Cabe a cada cidadão a missão de vigilância e denúncia imediata sobre focos de incêndio para que sejam logo debelados e todos possam se locomover com tranquilidade e segurança.

Corpo de Bombeiros: 193
Se houver vítimas, Serviço de Atendimento Médico de Urgência - SAMU: 192

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Arroz alimenta metade da humanidade

Das oito mil variedades de arroz existentes no mundo, o integral é o mais nutritivo

 Rico em fibras, proteínas, minerais e vitaminas do complexo B, o arroz integral é um alimento dos mais completos. Ao contrário do arroz branco – o processado nos moinhos –, do integral só é retirada a casca preservando-se o endosperma que é o revestimento situado entre o grão e a casca; nele está a maioria dos nutrientes do arroz, alimento que fornece cerca de metade das calorias diárias a metade da população mundial.

No processamento industrial o arroz perde 75% dos nutrientes contidos no endosperma como óleos, proteínas, hidratos de carbono, vitaminas A, B1, B2, B6, B12, ácido pantotênico, dentre outros. Todos esses nutrientes são perdidos no processamento e são incorporados ao farelo que alimenta animais. O resultado é que até os porcos acabem sendo mais bem alimentados que o ser humano. O farelo combate o excesso de colesterol e elimina as toxinas.


Existem 8.000 variedades de arroz e as pessoas que estão habituadas a comer o grão conhecem pouquíssimas. Dentre elas podem ser ressaltadas as mais populares:
•    Basmati – arroz aromático e de sabor aproximado ao da noz, com textura leve e delicada.
•    Arbório – grão longo, aromático e de textura suave. Pode ser encontrado branco ou integral.
•    Arroz vermelho do Butão – vermelho, sabor forte de noz e é cultivado nos Himalaias.

Recentemente pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que algumas propriedades do arroz integral podem diminuir as chances de desenvolvimento de doenças cardíacas, câncer, diabetes e obesidade.

O grupo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP passou oito anos estudando as propriedades nutricionais de todas as variações do arroz (polido, integral, parboilizado, preto e vermelho) para chegar às últimas descobertas, divulgadas no dia 28 de outubro.

De acordo com esses resultados, o arroz integral é o único que conserva os chamados compostos bioativos, que são aqueles que têm atividades sobre organismos vivos. No caso do arroz, já foram confirmados pelo menos dois tipos de atividades: antioxidante e hipocolesterolêmica (reduz a taxa de colesterol no sangue).

Um dos compostos responsáveis por essas atividades é o orizanol, substância própria do arroz, que possui as duas propriedades. Além dele, a vitamina E e os compostos fenólicos apresentam atividade antioxidante, capazes de evitar o estresse oxidativo no organismo, relacionado a problemas cardiovasculares, câncer e inflamações, isto é, a doenças crônico-degenerativas não transmissíveis, em geral.

Segundo a professora Ursula Lanfer Marquez, coordenadora da linha de pesquisa Características nutricionais e propriedades funcionais do arroz, outros tipos de arroz, como o preto e o vermelho, apresentam uma atividade antioxidante ainda maior do que a do arroz integral.

A equipe pretende agora incentivar o consumo de cereais integrais não-trigo, determinar as quantidades de ingestão mínima de arroz integral para que haja efeito sobre o organismo e tentar estabelecer um reconhecimento formal de todas as propriedades benéficas do arroz.  

Essa é uma forma de o Em VErDe noVo contribuir para uma saúde melhor. Coma arroz integral seu organismo agradece.

Parte desse artigo foi teve como fonte: EcoD

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ecologistas uni-vos!


site
Está na hora de criar uma consciência ecológica partindo de pequenas atitudes que podem ajudar a salvar o planeta. Fechar a torneira na hora de escovar os dentes pode ser uma dessas atitudes. Desligar a luz quando sair de um ambiente da casa, também. O site EcoBook chegou para orientar e difundir a luta por uma Terra melhor, mais sadia.
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Numa altura em que tanto a Web social como a ecologia estão na ordem do dia, um grupo de sociólogos, politólogos e profissionais da comunicação da Costa-Rica resolveram colocar a primeira ao serviço da segunda e criar o EcoBook.


A rede social pede aos membros que se comprometam a ajudar a salvar o planeta… através de pequenos gestos diários, onde se incluem, por exemplo, a poupança de água e energia, redução das emissões de CO2, reciclagem, consumo responsável ou mesmo a expressão artística.


Cada um deverá estabelecer as suas metas pessoas em cada um destes âmbitos e assinar com o resto da comunidade um "pacto para a vida", através do site, que também promove o intercâmbio das experiências e oferece um centro de informação com documentos técnicos em matéria de ambiente.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Show de rock também pode gerar sustentabilidade

A edição do “Rock in Rio” 2011 marcada para 23, 24 e 30 de setembro, 1º e 2 de outubro, já está confirmada e será sediada na Cidade do Rock na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

O festival, que tem a tradição de reunir várias bandas nacionais e internacionais, mais uma vez aborda o Projeto Por Um Mundo Melhor, e vai destinar 5% da receita, com a venda dos ingressos, para ajudar na geração de projetos socioambientais.

Será que vai ser diferente do SWU, que prometeu cooperação com projetos de natureza ambiental e não cumpriu o compromisso? Afinal, como o Rock in Rio nunca levantou a bandeira ecológica, vamos esperar que o resultado seja positivo.

Desde o seu lançamento, em 2001, o festival sempre se empenhou com as causas sociais. Reunindo todas as edições, já foi possível arrecadar cerca de 11 milhões de reais, o que gerou investimentos em construção de salas de aula e compra de equipamentos para instituições sociais direcionadas para jovens e adolescentes. Só no primeiro ano, foi arrecadado o suficiente para 3.200 jovens entre 17 e 29 anos, terminassem os estudos em 100 salas de aula construídas em comunidades carentes do Rio de Janeiro. Assim foi também em Portugal, com a instalação de painéis solares em escolas que ganharam o concurso “Rock in Rio Escola Solar” que incentivou os jovens portugueses a desenvolver projetos nas suas comunidades, para conscientizar as pessoas no combate às alterações climáticas.

A organização do festival promete plantar árvores para compensar a emissão de gases de efeito estufa gerada pela produção do evento, incentivos ao uso de transporte público – metade das emissões do festival vem do deslocamento – além de muitas outras ações no campo socioambiental.

A programação será confirmada em novembro desse ano, quando os ingressos estarão à venda no site oficial do Rock in Rio (inteira R$ 190,00).



Um bom exemplo para outros eventos do gênero que são levados ao público durante o verão. O comprometimento com as causas ambientais não só está em voga, mas deve povoar, também, o pensamento dos produtores, pois a quantidade de espectadores que vão a esse tipo de evento – a maioria jovens – necessita e muito dessa conscientização. A natureza agradece.



Fonte: EcoD

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dicas sobre o que é reciclagem

Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. É o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.

Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado.  



O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.




Fonte: Portal da Reciclagem

domingo, 24 de outubro de 2010

Reciclar com consciência é preciso

A reciclagem é importante, mas não devemos transformar lixo em lixo 
O estrondoso desenvolvimento social e econômico percebido nos últimos tempos, faz pensar em como enfrentar os problemas gerados por esse mesmo desenvolvimento. Um deles é o desequilíbrio ambiental.

Na busca desenfreada pelo consumo, populações, principalmente as mais desenvolvidas, provocam danos irreparáveis ao meio ambiente. O consumo exagerado dos recursos naturais, o descarte dos produtos não mais utilizados, sem que sejam levados a um destino correto, agridem ainda mais o ecossistema do planeta, que já pede socorro.

Pesquisas recentes afirmam que um único habitante de um país rico consome praticamente o mesmo que 25 habitantes de um país em desenvolvimento, ou emergente. Isso faz com que as nações passem a ter uma maior preocupação em avaliar suas políticas de crescimento social, tornando mais comum a utilização de termos como desenvolvimento sustentável, eco-eficiência, dentre outros.
 
O Brasil

Com uma produção aproximada de 100 milhões de toneladas anuais de lixo – 40 milhões só de lixo domiciliar –, o Brasil já começa a sentir os efeitos do crescimento desordenado – aumento populacional, mais indústrias, urbanização desordenada etc. Até o aumento da renda da população brasileira contribuiu, e muito, para o crescimento da quantidade de lixo nos aterros sanitários. A explosão do consumo é fator preponderante para a poluição do ecossistema. Mais dinheiro, mais compras, mais lixo.

A reciclagem consciente

Para enfrentar esse problema, que só cresce, se faz necessária a conscientização da reciclagem. Mas isso começa pela coleta que deve ser diferenciada. Resíduos sólidos, como plásticos, madeira, aço, alumínio, papel etc., e orgânicos devem ser separados na hora do descarte, pois os sólidos que forem contaminados com dejetos orgânicos não devem ser reciclados.

A reciclagem gera resultados altamente benéficos, como a infinita utilização da matéria prima e preservação dos aterros sanitários, onde devem ficar apenas os que se decompõem rapidamente. Além disso, vem a geração de emprego, a consciência ecológica e, principalmente, a minimização de gastos com saúde pública.

O mais importante de tudo isso é a reciclagem consciente, não transformar lixo em mais lixo. O plástico, por exemplo, por ser reciclável, pode perfeitamente voltar a ser utilizado da mesma foram que a origem – copo plástico pode voltar a ser copo plástico. Utiliza-se embalagens de garrafa pet para fazer brinquedos, peças de decoração e até sofás e “puffs”; tudo muito bonito e em alguns casos de bom gosto, mas não passam de produtos que logo voltarão a ser lixo sem que tenham passado, realmente, por um processo de reciclagem. Um brinquedinho desses tem pouca vida útil e logo será descartado em algum lixão gerando mais poluição. O mesmo certamente acontecerá com as latinhas de alumínio e seus lacres etc.

Portanto, é necessário a consciência de como reciclar, ter os cuidados necessários para que o bem estar da população seja sempre respeitado. O respeito a essas ideias, possibilitará a garantia de um futuro mais limpo e solidário para o planeta.

sábado, 23 de outubro de 2010

Poluição luminosa “apaga” as estrelas e desequilibra os ecossistemas das cidades

A cada dia somos surpreendidos com problemas causados pelo "desenvolvimento" proveniente da "civilização(?)". O excesso de luz à noite já começa a "mostrar as garras" gerando mais questionamentos sobre a evolução humana e aonde vamos parar com tanta falta de zelo com o ambiente em que vivemos.
A reportagem a seguir, mostra os males que o exagero de luz à noite é capaz de causar à vida no planeta.

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Na foto ao lado criadores do Stellarium 
ranquearam os níveis de visibilidade
de estrelas no céu
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 Há quanto tempo você não para e contempla demoradamente um céu estrelado? Pense um pouco e reflita qual foi a última vez que você contou estrelas ou tentou identificar as constelações em uma noite escura. Ou melhor, pergunte a alguma criança se alguma vez na vida ela já viu uma estrela cadente. Cada vez mais, cenas como essas tem sido vistas apenas em filmes, novelas e comerciais de TV.
Com a evolução das cidades o homem tem se afastado do contato com a natureza e coisas banais. Olhar para o céu, se tornou algo distante da nossa rotina. Mas não pense que a culpa é exclusiva do nosso estilo de vida moderno. Além da correria do dia a dia e do excesso de espaços fechados, outro problema tem feito com que as pessoas não enxerguem mais tantas estrelas no céu: a poluição luminosa das grandes cidades.

  Qualquer um pode perceber esse fenômeno. Basta olhar de longe para um centro urbano para ver um clarão laranja envolvendo a cidade. Esse é um sinal do excesso de lâmpadas de vapor de sódio presentes por ali.
Esse brilho no céu, causado pelo excesso de luzes direcionadas para cima, é o grande responsável pelo ofuscamento das estrelas que estão mais próximas ou um pouco acima da linha do horizonte.

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Céu noturno na cidade do Novo México é exemplo do fenômeno 
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Os impactos desse excesso de luminosidade é sentido em todo o planeta, especialmente nas regiões ocupadas por grandes metrópoles. Segundo o engenheiro de energia Saulo Gargaglioni, uma estimativa aponta que cerca de 1/5 da população mundial, mais de 2/3 da população dos EUA e mais da metade da população da União Europeia perderam a visibilidade a olho nu da Via Láctea.
Uma avaliação feita em Madri, nas Espanha, revelou que a poluição luminosa causada pelas luzes da cidade poderia ser sentida em um raio de 100 km. Toda a área do sul da Inglaterra, Holanda, Bélgica, Alemanha Ocidental e norte da França têm um brilho noturno entre duas e quatro vezes acima do normal. O único lugar na Europa continental onde o céu pode alcançar sua escuridão natural é no norte da Escandinávia.
Com isso, o céu das cidades tem se tornado ambientes cada dia mais “apagados” e seus moradores, cada vez mais distantes da natureza.

Impactos

E quem pensa que o problema se restringe à perda da beleza de uma noite estrelada, se engana. O excesso de luz artificial pode trazer diversos problemas para a saúde dos seres humanos e ainda causar um desequilíbrio da flora e fauna local.
Estudos apontam que a exposição à luz durante a noite pode aumentar o risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de mama. Isso ocorre devido à supressão da luz noturna sobre a glândula pineal, reduzindo a produção do hormônio melatonina.
Esse hormônio só é sintetizado no escuro e sua produção é inversamente proporcional às exposições ambientais de luz. Por isso, sua redução tem sido altamente correlacionada com o aumento do risco da doença.
A invasão de luz nas casas devido a locais com alta iluminação noturna, como lojas e shoppings, também pode prejudicar a qualidade do sono das pessoas, levando ao estresse, insônia e outros transtornos. Motoristas podem ter sua capacidade visual reduzida por alterações bruscas de ambientes claros para escuros e vice-versa.
O excesso de iluminação noturna também pode afetar a reprodução, migração e comunicação de espécies, como aves e répteis diurnos, que caçam somente durante a noite. Pássaros atraídos pela luz dos prédios, torres de transmissão, monumentos e outras construções, voam sem cessar em torno da luz até caírem de cansaço ou pelo impacto com alguma superfície.
A iluminação artificial nas praias também pode ocasionar a desorientação de filhotes de tartarugas marinhas ao saírem dos ninhos. Normalmente, os filhotes movem-se no sentido contrário aos ambientes escuros, em direção ao oceano. Com a presença de luzes artificiais na praia, os filhotes não conseguem diferenciar os ambientes e acabam desorientados.
Até as plantas sofrem com o fenômeno. Pesquisas mostram que algumas espécies não florescem se a duração da noite é mais curta do que o período normal, enquanto outras florescem prematuramente.
Para completar o quadro, ainda existem consequências econômicas para o fenômeno. Pesquisadores norte-americanos estimam um desperdício anual de dois bilhões de dólares com iluminação ineficiente. Outro estudo mostra que um aumento de 25% na iluminação noturna, ocasiona uma perda de quase 20 milhões de dólares para a astronomia.

Planejamento e controle são as soluções

Para Gargaglioni, todas essas consequências são resultado do mau planejamento dos sistemas de iluminação. “A visibilidade do céu noturno tem sido prejudicada não só pelas luminárias das vias públicas, mas também pela iluminação ineficiente de estádios de futebol, outdoors, monumentos e fachadas de prédios”, afirma.
E para evitar a poluição, bastam alguns cuidados simples. Segundo o arquiteto Eduardo Ribeiro dos Santos, o problema pode ser controlado pelo direcionamento correto das fontes de luz, controle do ofuscamento e utilização correta das lâmpadas que podem reduzir a poluição ao mínimo.
Políticas públicas voltadas para o combate ao problema também tem sido adotadas em diversos países. Em junho de 2009, a Associação Médica dos Estados Unidos desenvolveu uma política de apoio ao controle da poluição luminosa.
No Brasil, a legislação atual ainda é muito desconhecida e pouco abrangente. As poucas leis que tratam do assunto se referem apenas a áreas de desovas de tartarugas ou de observatórios espaciais.
 “Iluminar bem não é iluminar em excesso, e sim, com eficiência, e os profissionais e a comunidade em geral devem ser alertados para isso”, conclui Gargaglioni.

Fonte: EcoD

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Censo encontra novas epécies de vida no mar

                                                                      A acantharians é um dos quatro tipos de amebas grandes que ocorrem
                                                                       em alto mar. Seu frágil esqueleto é feito de um único cristal de sulfato
                                                                             de estrôncio, que se dissolve na água quando ela morre.






Mais de dois mil cientistas de 80 países fazem um censo da vida marinha e encontram mais de cinco mil novas formas de vida no fundo do mar. E é posivel a existência de um número muito maior dessas criaturas nos mares do planeta.


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O Censo Mundial da Vida Marinha tem quatro projetos de campo focando em vidas difíceis de serem observadas, como pequenos micróbios, zooplânctons e larvas.

Pequenas isoladamente, essas formas de vida são massivas como grupos e fornecem alimento que mantém criaturas maiores.

"Os cientistas estão descobrindo e descrevendo um impressionante novo mundo de biodiversidade marinha microscópica, e padrões abundantes de distribuição e mudanças sazonais”, disse Mitch Sogin do Marine Biological Laboratory em Woods Hole, Massachusetts, líder do Censo Internacional de Micróbios Marinhos.

O Censo da Vida Marinha, apresentado em 4 de outubro, em Londres, envolveu mais de dois mil cientistas de mais de 80 países.

O censo de uma década descobriu mais de cinco mil novas formas de vida marinha. Pesquisadores acreditam que haveria diversas vezes esse número de criaturas ainda não encontradas.

Atualizações anteriores estavam focadas em criaturas maiores, mas agora os pesquisadores se voltaram para coisas minúsculas, algumas das quais enterradas no solo.


 Fonte: site da Info

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A boa qualidade do solo: o segredo para uma boa agricultura


"O essencial é manter o solo vivo"


Pioneira do movimento orgânico no País, a agrônoma Ana Primavesi completou 90 anos no domingo

 

No domingo, dia 3, o movimento orgânico no Brasil comemorou uma data especial: uma das pioneiras na agricultura orgânica no País, Ana Primavesi, completou 90 anos. Há 68 anos, desde que se formou em agronomia, na Escola Rural de Viena, Áustria, Ana Primavesi voltou-se ao estudo da vida do solo. "Ninguém queria estudar o solo, era uma coisa inesperada naquela época", lembra ela, em entrevista concedida ao Estado na semana passada.

A simplicidade de seus pensamentos, aliada à força de suas convicções e seu conhecimento sobre a ecologia do solo, cativam qualquer ouvinte.

"Em todos esses anos cada vez mais eu percebo que a questão não é só não utilizar adubos químicos e agrotóxicos para ter uma agricultura orgânica", ensina. "O fundamental é manter o solo vivo; assim se conseguem lavouras extremamente produtivas e saudáveis", diz ela, exemplificando: "Uma planta precisa de 45 nutrientes para crescer bem, e não apenas três (nitrogênio, fósforo e potássio), como prega a agricultura convencional, que é feita sobre um solo morto."

Produtividade

Ela garante que, se o solo está vivo, saudável, é possível produzir até três a quatro vezes mais do que na agricultura convencional. Para recuperar um solo morto, porém, leva tempo. "No mínimo quatro anos", diz. É preciso, segundo Ana Primavesi, trabalhar para reagregar o solo. "E o que agrega o solo é vida - e a vida do solo, os microrganismos, precisa de comida, que é matéria orgânica, restos vegetais principalmente", ensina ela, ressaltando que, infelizmente, o agricultor está condicionado, de 4o anos para cá, a achar que a "salvação da lavoura" vem pela química. "O agricultor é lento para mudar de ideia, mas ele vai perceber que essa adubação química só mata o solo morto."

Texto do ESTADÃO

 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Buraco na camada de ozônio para de aumentar

Imagem da Nasa mostra o tamanho do buraco na camada de ozônio em 14 de setembro de 2010


O sol, estrela de quinta grandeza. Astro que nos dá energia e força, além de temperatura, calor suficiente, para que a vida seja preservada. Porém emite radiações nocivas e se não houvesse a defesa que reduz os seus efeitos, a camada de ozônio, a vida no planeta poderia ser aniquilada.

A camada de ozônio é responsável por filtrar os raios ultravioleta, nocivos à vida quando em grande quantidade. A utilização de gazes como o CFC provocou a abertura de um grande buraco na camada de ozônio da atmosfera terrestre, o que aumentou a incidência de doenças como o câncer de pele, provocadas pelo excesso de absorção de raios ultravioleta pelo organismo.

Mas uma boa notícia vem trazer grande esperança para a humanidade. Esse escudo natural que nos protege, parou de aumentar.
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Os esforços internacionais para proteger a camada de ozônio parecem ter surtido efeito, segundo novo relatório das Nações Unidas.

O escudo natural que protege a vida na Terra de níveis nocivos de radiação ultravioleta não está mais diminuindo.

Segundo a NU, além de prevenir milhões de novos casos de câncer de pele e catarata ao ano, a proteção da camada de ozônio também trouxe outros benefícios, como ajudar a diminuir o efeito estufa.

Entenda

A relação é simples: uma vez que muitas substâncias destruidoras da camada do ozônio também são causadoras do efeito estufa, sua proibição geraria também a diminuição do aquecimento global.

O estudo foi revisado por 300 cientistas de todo o mundo e é uma parceria do UNEP (Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas) e da UN WMO (Organização Meteorológica Mundial); ele foi apresentado ontem, o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio.

Sol, perigoso sol

A queda da destruição de ozônio no mundo seu deu graças à eliminação de quase 100 substâncias antes usadas em produtos como refrigeradores e sprays em lata. A NU espera que a camada fora das regiões polares se recupere a níveis anteriores a 1980 antes da metade do século; no entanto, as projeções indicam que o buraco sobre a Antártica deve levar muito mais tempo para se fechar já que, infelizmente, a quantidade de ozônio no mundo ainda não está aumentando – apenas parou de cair.

Em 2010, as reduções de substâncias destruidoras de ozônio (expressas em equivalente de CO2) foram de 10 gigatoneladas. Os esforços foram classificados como um sucesso pelo Diretor do UNEP, Achim Steiner.

O combate a destruição da camada de ozônio começou com a assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987, no Canadá. Sem as medidas adotadas de lá para cá, os efeitos negativos teriam aumentado 10 vezes até 2050 – elevando em mais de 20 milhões os casos de câncer de pele e 130 milhões os de cataratas e prejudicando a agricultura, a fauna e a flora do planeta.

Fonte: eco4planet

domingo, 26 de setembro de 2010

A vida do beija-flor está em risco

BIÓLOGOS AVISAM SOBRE A SAÚDE DO BEIJA-FLOR. QUASE NINGUÉM SABE DISSO.

É maravilhoso observar o beijar-flor voando de flor em flor, se alimentando e, ao mesmo tempo, polinizando, garantindo, assim, a preservação da flora. Porém atitudes consequentes da desinformação podem causar a morte desses belos passarinhos.


É a utilização dos bebedouros nas janelas para atrair e alimentar os beija-flores. Isso pode fazer um grande mal ao bichinho podendo causar até a sua morte.

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A FOTO AO LADO FOI TIRADA NO PARQUE DAS ÁGUAS EM S.LOURENÇO - MG,

O BEIJA-FLOR FOI RESGATADO DENTRO DO BALNEÁRIO, POIS ESTAVA CAÍDO E NÃO CONSEGUIA VOAR. “É UM ESPETÁCULO, PARECE UM CHUMAÇO DE ALGODÃO DE TÃO LEVE”





Saúde do Beija-flor

É comum quando gostamos de pássaros, especialmente beija-flores, colocarmos-lhes água com açúcar nos bebedouros. Entretanto saibam que ISSO MATA O BICHINHO.





Explicando melhor


O açúcar em contato com a água forma um fungo que traz doença, semelhante ao câncer, no biquinho do beija- flor. A saída é comprar Thrill ou assemelhados, como o Néctar que é vendido nos supermercados e que já vêm adoçados sem adição de açúcar, garantindo, desta forma, a saúde do bichinho!


O pacote custa R$ 6,70 e dura duas ou três semanas dependendo da quantidade de bebedouros que você tiver. Além do mais você pode deixar a solução lá por cinco dias sem problemas, enquanto que a água com açúcar tem que ser trocada diariamente, e o bebedouro deve ser fervido e muito bem limpo para não matar o beija- flor.


O mais impressionante é que (quase) NINGUÉM SABE disso, então, vamos divulgar essa informação, pois é muito triste sabermos que as pessoas que gostam de cuidar dos beija-flores podem acabar provocando suas mortes e nunca vão saber que eles morreram com o "veneno" que lhes demos com tanta boa vontade.


Orientações enviadas pela internauta e jornalista, Maria (Dori) Macahdo.

sábado, 25 de setembro de 2010

Faturar com o pedal e ajudar o planeta

Já é possível ser ecologicamente sustentável, mais uma vez, com a utilização da bicicleta

São poucos aqueles que têm a sorte de faturar uma grana, fazendo aquilo que gostam, e ainda ajudar o planeta. Mas isso já está acontecendo e de maneira altamente prazerosa. Já imaginou poder ganhar para simplesmente pedalar. Para os aficionados do pedal está surgindo uma grande possibilidade. E com a população que temos no Brasil, boa parte desempregada, é uma chance de ganhar pelo menos uma boa refeição.
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Pedalar para gerar energia e ainda ganhar dinheiro. Bom, não?

O que muita gente faz de graça – e por prazer – pode render uma grana. O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca, dá chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta.

O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade. São aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável.

Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.

Se essa moda pega no Brasil ia ter gente pedalando em tudo que é restaurante da cidade.


Fonte: eco4planet.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O mundo sem carros

Running on Empty from Ross Ching on Vimeo.

Seria maravilhoso se, ao menos, um dia fosse possível desfrutar de ar puro, sem o barulho, sem a poluição e tudo o mais que os engarrafamentos e buzinaços provocam. É um sonho, mas é sabido que o sonho do ser humano o levou a relizar coisa incríveis. Quem sabe o incrível possa acontecer?

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“E se, amanhã, todos os carros desaparecessem?”

Foi essa a pergunta que motivou Ross Ching a criar o projeto Running on Empty(Correndo no Vazio). Cansado do trânsito caótico da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, Ching resolveu fazer um vídeo no qual tenta criar uma realidade onde não existem carros nas ruas e avenidas.

O projeto foi inspirado nas fotos da solitária Los Angeles do artista Matt Logue e nos questionamentos: “Se os carros desaparecessem, como as pessoas reagiriam? Como o meio ambiente se comportaria?”.

“A ideia era mostrar como estamos em um grande círculo, que une as pessoas que convivemos todos os dias no trânsito”, diz Ross. “Quero tratar sobre essa relação de amor e ódio de todos que passam muito tempo dentro dos carros”, completa.

Para realizar as fotos que deram origem ao vídeo, o americano colocou uma câmera posicionada em vários pontos da cidade. Depois selecionou as fotos que não tinham carros e editou aquelas em que apareciam alguns poucos automóveis.

Depois disso, construiu uma ordem cronológica unindo as fotografias e colocou uma música de fundo. Por mais melancólico que uma cidade abandonada pareça ser, o vídeo cria uma realidade que nos faz questionar sobre o modelo de vida levado nos grandes centros urbanos.

Fotógrafo cria vídeo com uma realidade sem carros

Respeito e meio ambiente

O trabalho de Ross Ching pode ser relacionado com dois pontos listados na Carta da Terra. São eles a Integridade Ecológica e o Respeito e cuidado pela comunidade da vida.

Se não existissem carros nas ruas, como as pessoas se comportariam? Claro que o desenvolvimento mundial impede a viabilidade de tornar esse desejo em realidade, entretanto, uma saída seria diminuir o acesso ao carro e utilizar outros meios de transporte como alternativas.

“Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, em uma época em que a humanidade deve escolher o seu futuro”, é o que diz a Carta da Terra. O documento lista os principais assuntos em prol de um mundo mais sustentável e justo. A prevenção ao dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental é um desses tópicos.

Então, por que não deixar o seu carro em casa e optar pela bicicleta ou outro transporte sustentável? Atitudes simples podem mudar a realidade na sua rua e reverberar de forma global.

Fonte: eco4 planet

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Cerrado: ainda restam 68% de área preservada

O bioma tem parte de seu espaço utilizada para o cultivo principalmente da soja

No dia em que é comemorado o dia do Cerrado, esse bioma que cobre boa parte do oeste baiano vem perdendo espaço para o cultivo da soja e do algodão, além do carvão vegetal. Em todo o Brasil, de acordo com o IBGE, dos dois milhões de Km² de cerrado originais, restam pouco mais de um milhão. Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente atestam que o estado tinha originalmente 12 milhões de hectares, dos quais restam 68% ainda preservados.






O perigo


A Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) diz que a região possui pelo menos seis milhões de hectares propícios à agricultura (com terras planas e bons índices pluviométricos), com cerca de 1,7 milhão já cultivado. Com isso houve uma produção, na última safra, de seis milhões de toneladas.


Responsável por 70% da produção agrícola do estado, o Cerrado vinha crescendo a um ritmo de 6% a 7% ao ano nas novas áreas destinadas à produção, entretanto nos últimos dois anos essa média caiu para 1,7% ao ano.


Esperança


Nessa última semana, durante o VI Seminário Biodiversidade do Cerrado que aconteceu em Barreiras, oeste da Bahia, foi discutida a proposta de emenda da Constituição Estadual (PEC) que torna o Cerrado e a Caatinga patrimônios estaduais, o que já acontece com a Chapada Diamantina, a Mata Atlântica e o Raso da Catarina.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

PARA FALAR DAS FLORES

A PRIMAVERA SE APROXIMA

A natureza nos proporciona maravilhas. As flores são um exemplo desse oferecimento de beleza. Com a chegada da primavera e, como consequência em maior quantidade, as flores ornamentam o nosso dia-a-dia, se fazendo presentes nas árvores de ruas e praças nas cidades e no campo, colorindo a nossa vida.

São, também, sinônimo de fecundidade. A celebração da vida. A preparação para a chegada de um novo fruto, um novo rebento vegetal para nos alimentar ou, simplesmente, nos deleitar com a belezura de suas pétalas, de suas cores diversas e formatos tão variados.

Flores, continuem a nos trazer a felicidade de poder admirá-las. E continuem a encher a nossa vida com sua beleza sutil.

sábado, 28 de agosto de 2010

Aquecimento global e a escassez do arroz

Um caso para ser pensado e avaliado de acordo com as nossas atitudes perante o meio-ambiente.

As pessoas não estão atentando com o devido interesse para as questões climáticas. A fome ronda a vida do ser humano e com a falta de água no planeta, as previsões são nada alentadoras.

Pesquisadores interplanetários vivem à procura de água em outros planetas; por que será? Todos sabemos que esse mineral é a base da vida. Sem a água não existiríamos, certo?

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Um estudo feito com a participação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revela que a produção de arroz no mundo está sendo ameaçada pelas alterações climáticas extremas.

Segundo a agência da ONU, cerca de 3 bilhões de pessoas consomem arroz diariamente em todo o mundo. O alimento é importante para garantir segurança alimentar e combater a pobreza.

A pesquisa, que levou seis anos para ser concluída, sugere que a subida constante de temperaturas vai enfraquecer a produção nos arrozais na Ásia.

O estudo é baseado no acompanhamento da produção em 227 arrozais nos maiores produtores asiáticos, que geram mais de 90% do arroz consumido no mundo.

Os organizadores da pesquisa acreditam que a queda na produção de arroz possa levar um maior número de pessoas à pobreza e a passar fome.


Fonte: Eco4 Planet

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Marcelândia, uma tragédia anunciada

Uma cidade inteira é destruída por um incêndio causado pela secura do clima

Aonde será que o homem vai parar com a ganância desmesurada, que não o deixa enxergar o que vem ocorrendo na natureza? Os incêndios e as enchentes, em várias partes do mundo, põem em cheque as atitudes promovidas pelo descaso com que se vem tratando o meio-ambiente.

Marcelândia, no Mato Grosso, é a localidade da vez. O incêndio ocorrido na região destruiu várias madeireiras da cidade – 17 serrarias foram destruídas e mais 12 parcialmente – podemos ver que é o resultado de outro crime que é a extração de madeira para fabricar móveis coloniais. Essas madeireiras fabricavam exatamente isso; móveis coloniais. Será que em tempos de aquecimento global podemos nos dar ao luxo de fabricar esse tipo de produto? Derrubar árvores deveria ser considerado crime, em qualquer situação. É preciso ter consciência e não continuar com essa destruição.

Árvore derrubada significa desmatamento e desmatamento significa elevação da temperatura do planeta e em termos globais. Derrube do lado de cá e será sentido do outro lado do globo e não é exagero. Aliado a isso, ainda tem o problema da emissão de gases de efeito estufa como o dióxido de carbono que é gerado pela queima das árvores e, no caso de Marcelândia, o pó de serra, que ainda queima e pode ainda queimar durante alguns dias, é responsável por mais emissão desses gases.

O clima seco, e a estiagem como há muito temo não é sentida, são responsáveis pela incidência de incêndios no cerrado. Mas o que provoca o clima seco? A região já é de pouca vegetação e com o desmatamento, aliado à vontade exagerada de lucro, com a derrubada de árvores para o comércio de móveis e outros utensílios acaba por criar um ciclo vicioso infindável, prejudicando toda a região.

A televisão mostra o incêndio em Marcelândia, apresentando o madeireiro como vítima, mas qualquer ser humano, consciente dos problemas ambientais, sabe que esse personagem é um dos maiores causadores dessa tragédia que é anunciada.

Para evitar mais tragédias ambientais como essa de Marcelândia, o importante, inicialmente, é parar com o desmatamento que vem consumindo as nossas florestas. Ajudar a natureza a se recompor, gerando condições e soluções auto-sustentáveis. Assim, quem sabe, em um futuro próximo, possamos vislumbrar um mundo sadio e livre desse câncer que é o desmatamento.

domingo, 18 de julho de 2010

Amazônia sofre cada vez mais com o desequilíbrio ecológico

Tempestade derrubou 500 milhões de árvores na região

Avassaladora tromba d’água derrubou cerca de 500 milhões de árvores na região amazônica em 2005, afirma estudo feito pela Tulane University, em Nova Orleans, Estados Unidos, em cooperação com cientistas brasileiros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

Os pesquisadores advertem que as causas da catástrofe estão ligadas às mudanças climáticas e que chuvas dessa magnitude tendem a acontecer com maior frequência, matando muitas árvores e, consequentemente, aumentando as concentrações e carbono na atmosfera.

Esse é mais um aviso da natureza de que devemos, o quanto antes, mudar as nossas atitudes em relação ao meio-ambiente e de que o planeta não pode continuar sofrendo devido ao descaso com que está sendo tratado pela humanidade. Ele (o planeta Terra) está reagindo, já deu para notar.


O estudo
poderá ser lido, em breve, na revista científica Geophysical Research Letters.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A Hora do Planeta: vamos apagar o mundo por uma hora


A Hora do Planeta já conta com a participação de 37 cidades brasileiras – entre elas 11 capitais – que vão apagar as luzes de seus monumentos públicos incentivando os seus cidadãos a aderir ao movimento.

As últimas cidades brasileiras a aderirem à Hora do Planeta foram Vitória, Rio Branco e Fortaleza, esta última a primeira do nordeste a anunciar a adesão. As cidades brasileiras estão entre as 2.124 cidades de 115 países do planeta que participarão do evento.

Além das cidades, empresas brasileiras também estão participando do evento. Entre elas a Coca-cola do Brasil, banco HSBC, telefonia TIM, dentre outras que estão divulgando e incentivando os seus funcionários a participar do evento e a se preocupar com as questões climáticas.

A Hora do Planeta está marcada para acontecer no dia 27 de março, às 20h30 e qualquer cidadão pode participar. Basta se cadastrar no site da WWF-Brasil e constar na estatística de quantas pessoas vão apagar as luzes.

Restam apenas dois dias para o evento que tem o objetivo de conscientizar e mobilizar as pessoas contra o aquecimento global.

Vamos participar e mostrar para o mundo que Salvador também se preocupa com as questões climáticas.


Fonte: eco4 planet

segunda-feira, 22 de março de 2010

Edifício autossustentável: exemplo londrino de preocupação ecológica


Arquitetos londrinos inovaram com a mais recente construção de um prédio de 148 metros de altura e 42 andares, com três turbinas eólicas acopladas à sua estrutura. É a luta cada vez mais direcionada para a construção de edifícios sustentáveis, uma exigência do Reino Unido de ter apenas construções de zero carbono até 2019.



Os 42 andares do edifício serão ocupados por cerca de 1000 moradores que ocuparão os 408 apartamentos. As turbinas eólicas, instaladas no topo do prédio e que juntas podem produzir até 50MWh por ano, serão responsáveis por 8% da energia consumida pelos moradores. Essa novidade, aliada a outros recursos como uso de ventilação natural, fachada térmica de alto desempenho, recuperação do calor, lâmpadas de baixo consumo e controle de iluminação, farão com que o prédio emita até 73% menos CO2 que qualquer outro do mesmo nível.



Cada apartamento poderá custar até £$ 2,5 milhões (R$ 6.630 milhões) e a entrega está prevista para o início de abril.

Fonte: eco4planet

Já pensou se essa moda pega? O planeta agradece.

sábado, 20 de março de 2010

O Dia da Árvore

Árvore, um vegetal de grande porte, com possibilidade lenhosa. Lenhosa: nos dias de hoje um crime pensar nessa possibilidade; cortar uma árvore e utilizar o seu tronco para produzir lenha, queimar, ou seja, destruir a natureza, que já vem sendo devastada de todas as formas possíveis e imagináveis.

É hora, sim, de plantar, rever os nossos conceitos e fazer – insisto sempre – uma reflexão sobre o nosso papel nesse mundo: conservar ou acabar de destruir? Será que vamos ser o grande pivô dessa devastação?

21 de março, Dia Mundial da Floresta – Dia da Árvore! Comemore! Plante uma, dê o exemplo e contribua para a preservação desse nosso planeta indefeso e já tão carente de ações cada vez mais engajadas na luta contra ações antiecológicas.

Vamos pensar nisso. Afinal nunca se viu na história tantas catástrofes naturais e variações tão extremas do clima em toda a parte. Terremotos, ondas de calor, frio extremo, tempestades de poeira em um grande centro como Pequim, tsunamis... O que falar mais?

Comemoremos o dia 21, como um alento e conscientização do ser humano para encontrar soluções palpáveis para os problemas ecológicos que ele mesmo criou.

terça-feira, 2 de março de 2010

Vou te comer, Chapeuzinho

Mais uma vez saímos um pouco do fco ao qual se destina este blog, para uma leve crítica a certas atitudes em nossa terra. Dessa vez abordamos um tema que causou polêmica no carnaval desse ano: Lobo Mau e Chapeuzinho Vermelho.

Especulou-se muito antes, durante e depois do carnaval desse ano, sobre o burburinho em que se transformou a utilização do tema "lobo mau" como canção carnavalesca. Cantores decidiram não interpretar a música por acreditar tratar-se de atentado ao pudor infantil. Em outras palavras: incentivo à pedofilia.

Necessário se faz observar que a historinha, a fábula do "Lobo Mau" – de autoria do francês Charles Perrault (1628/1703), considerado o Pai da Literatura Infantil por ter sido o primeiro escritor a dar tratamento especial a esse tipo de literatura: o "conto de fadas" – nunca, em qualquer época, foi vista de forma despudorada, pelo contrário, povoou o imaginário infantil desde que foi criada, há mais de três séculos. Contada para os pais de nossos pais, que contaram para os nossos pais, que contaram para nós, que nós contamos para os nossos filhos e que nossos filhos contam ou contarão para os nossos netos e assim a vida vai.

Agora vêm pessoas, muitas que nunca foram santas, ou seja, que ganharam a vida e fizeram sucesso requebrando, se mostrando de corpo nu, na rua, para serem fotografadas para revista masculina, outros que nem atrativos têm para tanto e se recusam a cantar uma inocente canção, acusando o seu conteúdo de possuir incentivos à pedofilia. Talvez seja pelo fato de haver tanta denúncia de atentados do gênero em todos os segmentos da sociedade, inclusive os religiosos.

Agora, o que dizer das letras das músicas de pagode locais, que humilham a mulher de todas as formas possíveis; chamando-as de cachorras e... chegam a pedir a patinha. Essa é a mais leve, pois são cantadas coisas piores e de duplo sentido como a "Relaxe na bica", "Toda enfiada" ou coisa pior. Pior ainda é ver muitas "delas" darem as patinhas e pintarem patinhas nas unhas. É de doer.

O mestre João Gilberto cantou "Lobo Bobo" – que Ivete Sangalo lembrou com muita propriedade no carnaval – e nunca foi criticado por dizer que Chapeuzinho Vermelho levava "um lobo na coleira que não janta nunca mais" e nem deveria ser, afinal que mal há nisso? Só mesmo para as cabeças imundas poderia haver maldade numa canção como essa. Claro que tudo depende da interpretação de cada um, mas não cheguemos ao exagero.

O grande problema é a falsa moral que atormenta alguns que não conseguem se desvencilhar de uma educação tacanha, não conseguindo se conter ao lembrar-se, talvez, de coisas das quais gostariam de esquecer definitivamente, mas que as atormentam incessantemente, fazendo com que os lobos do passado venham à tona.

Vamos lá minha gente, o Lobo Mau da fábula jamais conseguiu fazer mal a alguém. Nem à vovó, que foi comida, mas devolvida sob a ação dos caçadores. Ele é fruto da imaginação fértil de alguém que quis apena entreter. Da mesma forma que João Gilberto, ao cantar o Lobo Bobo, desejou apenas nos contemplar com uma canção fabulosa. E Ivete, da mesma forma, só quis nos divertir com mais uma fabulosa música em que o lobo de bobo, quem sabe, nada tem. Mas não se assustem com os seus lobos maus, eles não comem ninguém. É só fuzarca.