domingo, 12 de dezembro de 2010

Cancun traz a esperança de temperaturas amenas

Durante a Conferência do clima da ONU foi aprovado acordo que amplia o tempo de vigência do Protocolo de Kioto


Aquecimento global, a maior preocupação da humanidade nos tempos atuais, parece estar com os dias contados. Pelo menos existe a esperança, pois na última Conferência do Clima da ONU, realizada em Cancun e que terminou neste sábado, aprovou um pacote de medidas contra as mudanças climáticas.

193 países participaram das negociações que tiraram  do "baú, onde estavam trancafiadas” as resoluções que colocam o mundo mais perto do acordo global para a redução das emissões de carbono – gás de efeito estufa – na atmosfera do planeta. Tudo isso resulta em grande esperança para o mundo, após o fracasso da 15ª conferência, em Copenhague, um ano atrás.

O que aconteceu em Cancun cria uma responsabilidade maior para as potências como Estados Unidos, China, e Canadá que se recusam a reduzir suas emissões e tentam deixar essa obrigação para as nações pobres e em desenvolvimento, essas últimas, as que sempre pagam a conta, o que impede o seu progresso e crescimento.

Como normalmente acontece, o pobre sempre paga a conta, mas isso pode mudar a partir de Cancun. É que os participantes da conferência conseguiram um acordo que mantém vivas as negociações para além de 2012, com a ampliação do prazo de extensão do Protocolo de Kioto, que é o único instrumento, hoje vigente, que obriga os países ricos a cortar suas emissões de gases de efeito estufa.

Evitar o aquecimento do planeta pelas emissões de gases de efeito estufa. Esse é o grande objetivo das reuniões que vêm acontecendo esses últimos anos. Fenômeno que afeta todos os setores produtivos que dependem dos agentes da natureza, além de provocar a elevação do nível das águas dos mares e dos rios. A longo prazo, isso acarretará elevação extrema da temperatura, dificuldade de acesso à água e aos alimentos, principalmente para os mais pobres e mais fracos do planeta.

Cancun traz a esperança. Vamos torcer para que os principais emissores de gases de efeito estufa acordem para os perigos do aquecimento global e comecem, urgentemente, a rever os seus conceitos relativos ao clima, garantindo, assim, o futuro que todos desejam, com o planeta mantendo uma temperatura aceitável, para que todos, hoje e no futuro, possam desfrutar dos benefícios da natureza.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O consumo de energia é uma das maiores preocupações atuais


As lâmpadas são o foco principal das autoridades mundiais para menor consumo energético

A economia de energia se tornou preocupante e mais de 40 países já estão à procura de programas dedicados a economizar. Uma das ideias é incentivar o uso de lâmpadas de baixo consumo como as eletrônicas e as fluorescentes, o que possibilitaria uma economia de bilhões de dólares.

A ONU está realizando campanha mundial para que todos troquem as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes; as que consomem menos energia. Essa atitude pode suavizar, e muito, as questões de mudanças climáticas no planeta.

As lâmpadas fluorescentes, além de consumirem menos energia, podem ser encontradas nos modelos: tubulares e as eletrônicas, essas últimas mais compactas e que podem ser enroscadas em bocais comuns. Sob as duas formas são bastante eficazes em termos de baixo consumo.

Boa parte do mundo consome energia gerada através da queima de combustíveis fósseis, que atualmente representam 8 por cento das emissões de gases de efeito estufa no mundo, afirma estudo apresentado na conferência climática que está sendo realizada pela ONU em Cancun.

A adoção dessas lâmpadas, mais eficientes, representa uma redução em dois por cento na demanda por energia para iluminação e no Brasil poderia resultar em numa economia de dois bilhões de dólares ao ano.

As lâmpadas de baixo consumo – florescentes eletrônicas – além de serem muito econômicas, têm mais duas vantagens sobre as incandescentes: duram mais – cerca de 10 mil horas – e produzem bem menos calor.