quinta-feira, 25 de março de 2010

A Hora do Planeta: vamos apagar o mundo por uma hora


A Hora do Planeta já conta com a participação de 37 cidades brasileiras – entre elas 11 capitais – que vão apagar as luzes de seus monumentos públicos incentivando os seus cidadãos a aderir ao movimento.

As últimas cidades brasileiras a aderirem à Hora do Planeta foram Vitória, Rio Branco e Fortaleza, esta última a primeira do nordeste a anunciar a adesão. As cidades brasileiras estão entre as 2.124 cidades de 115 países do planeta que participarão do evento.

Além das cidades, empresas brasileiras também estão participando do evento. Entre elas a Coca-cola do Brasil, banco HSBC, telefonia TIM, dentre outras que estão divulgando e incentivando os seus funcionários a participar do evento e a se preocupar com as questões climáticas.

A Hora do Planeta está marcada para acontecer no dia 27 de março, às 20h30 e qualquer cidadão pode participar. Basta se cadastrar no site da WWF-Brasil e constar na estatística de quantas pessoas vão apagar as luzes.

Restam apenas dois dias para o evento que tem o objetivo de conscientizar e mobilizar as pessoas contra o aquecimento global.

Vamos participar e mostrar para o mundo que Salvador também se preocupa com as questões climáticas.


Fonte: eco4 planet

segunda-feira, 22 de março de 2010

Edifício autossustentável: exemplo londrino de preocupação ecológica


Arquitetos londrinos inovaram com a mais recente construção de um prédio de 148 metros de altura e 42 andares, com três turbinas eólicas acopladas à sua estrutura. É a luta cada vez mais direcionada para a construção de edifícios sustentáveis, uma exigência do Reino Unido de ter apenas construções de zero carbono até 2019.



Os 42 andares do edifício serão ocupados por cerca de 1000 moradores que ocuparão os 408 apartamentos. As turbinas eólicas, instaladas no topo do prédio e que juntas podem produzir até 50MWh por ano, serão responsáveis por 8% da energia consumida pelos moradores. Essa novidade, aliada a outros recursos como uso de ventilação natural, fachada térmica de alto desempenho, recuperação do calor, lâmpadas de baixo consumo e controle de iluminação, farão com que o prédio emita até 73% menos CO2 que qualquer outro do mesmo nível.



Cada apartamento poderá custar até £$ 2,5 milhões (R$ 6.630 milhões) e a entrega está prevista para o início de abril.

Fonte: eco4planet

Já pensou se essa moda pega? O planeta agradece.

sábado, 20 de março de 2010

O Dia da Árvore

Árvore, um vegetal de grande porte, com possibilidade lenhosa. Lenhosa: nos dias de hoje um crime pensar nessa possibilidade; cortar uma árvore e utilizar o seu tronco para produzir lenha, queimar, ou seja, destruir a natureza, que já vem sendo devastada de todas as formas possíveis e imagináveis.

É hora, sim, de plantar, rever os nossos conceitos e fazer – insisto sempre – uma reflexão sobre o nosso papel nesse mundo: conservar ou acabar de destruir? Será que vamos ser o grande pivô dessa devastação?

21 de março, Dia Mundial da Floresta – Dia da Árvore! Comemore! Plante uma, dê o exemplo e contribua para a preservação desse nosso planeta indefeso e já tão carente de ações cada vez mais engajadas na luta contra ações antiecológicas.

Vamos pensar nisso. Afinal nunca se viu na história tantas catástrofes naturais e variações tão extremas do clima em toda a parte. Terremotos, ondas de calor, frio extremo, tempestades de poeira em um grande centro como Pequim, tsunamis... O que falar mais?

Comemoremos o dia 21, como um alento e conscientização do ser humano para encontrar soluções palpáveis para os problemas ecológicos que ele mesmo criou.

terça-feira, 2 de março de 2010

Vou te comer, Chapeuzinho

Mais uma vez saímos um pouco do fco ao qual se destina este blog, para uma leve crítica a certas atitudes em nossa terra. Dessa vez abordamos um tema que causou polêmica no carnaval desse ano: Lobo Mau e Chapeuzinho Vermelho.

Especulou-se muito antes, durante e depois do carnaval desse ano, sobre o burburinho em que se transformou a utilização do tema "lobo mau" como canção carnavalesca. Cantores decidiram não interpretar a música por acreditar tratar-se de atentado ao pudor infantil. Em outras palavras: incentivo à pedofilia.

Necessário se faz observar que a historinha, a fábula do "Lobo Mau" – de autoria do francês Charles Perrault (1628/1703), considerado o Pai da Literatura Infantil por ter sido o primeiro escritor a dar tratamento especial a esse tipo de literatura: o "conto de fadas" – nunca, em qualquer época, foi vista de forma despudorada, pelo contrário, povoou o imaginário infantil desde que foi criada, há mais de três séculos. Contada para os pais de nossos pais, que contaram para os nossos pais, que contaram para nós, que nós contamos para os nossos filhos e que nossos filhos contam ou contarão para os nossos netos e assim a vida vai.

Agora vêm pessoas, muitas que nunca foram santas, ou seja, que ganharam a vida e fizeram sucesso requebrando, se mostrando de corpo nu, na rua, para serem fotografadas para revista masculina, outros que nem atrativos têm para tanto e se recusam a cantar uma inocente canção, acusando o seu conteúdo de possuir incentivos à pedofilia. Talvez seja pelo fato de haver tanta denúncia de atentados do gênero em todos os segmentos da sociedade, inclusive os religiosos.

Agora, o que dizer das letras das músicas de pagode locais, que humilham a mulher de todas as formas possíveis; chamando-as de cachorras e... chegam a pedir a patinha. Essa é a mais leve, pois são cantadas coisas piores e de duplo sentido como a "Relaxe na bica", "Toda enfiada" ou coisa pior. Pior ainda é ver muitas "delas" darem as patinhas e pintarem patinhas nas unhas. É de doer.

O mestre João Gilberto cantou "Lobo Bobo" – que Ivete Sangalo lembrou com muita propriedade no carnaval – e nunca foi criticado por dizer que Chapeuzinho Vermelho levava "um lobo na coleira que não janta nunca mais" e nem deveria ser, afinal que mal há nisso? Só mesmo para as cabeças imundas poderia haver maldade numa canção como essa. Claro que tudo depende da interpretação de cada um, mas não cheguemos ao exagero.

O grande problema é a falsa moral que atormenta alguns que não conseguem se desvencilhar de uma educação tacanha, não conseguindo se conter ao lembrar-se, talvez, de coisas das quais gostariam de esquecer definitivamente, mas que as atormentam incessantemente, fazendo com que os lobos do passado venham à tona.

Vamos lá minha gente, o Lobo Mau da fábula jamais conseguiu fazer mal a alguém. Nem à vovó, que foi comida, mas devolvida sob a ação dos caçadores. Ele é fruto da imaginação fértil de alguém que quis apena entreter. Da mesma forma que João Gilberto, ao cantar o Lobo Bobo, desejou apenas nos contemplar com uma canção fabulosa. E Ivete, da mesma forma, só quis nos divertir com mais uma fabulosa música em que o lobo de bobo, quem sabe, nada tem. Mas não se assustem com os seus lobos maus, eles não comem ninguém. É só fuzarca.