sábado, 28 de agosto de 2010

Aquecimento global e a escassez do arroz

Um caso para ser pensado e avaliado de acordo com as nossas atitudes perante o meio-ambiente.

As pessoas não estão atentando com o devido interesse para as questões climáticas. A fome ronda a vida do ser humano e com a falta de água no planeta, as previsões são nada alentadoras.

Pesquisadores interplanetários vivem à procura de água em outros planetas; por que será? Todos sabemos que esse mineral é a base da vida. Sem a água não existiríamos, certo?

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Um estudo feito com a participação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revela que a produção de arroz no mundo está sendo ameaçada pelas alterações climáticas extremas.

Segundo a agência da ONU, cerca de 3 bilhões de pessoas consomem arroz diariamente em todo o mundo. O alimento é importante para garantir segurança alimentar e combater a pobreza.

A pesquisa, que levou seis anos para ser concluída, sugere que a subida constante de temperaturas vai enfraquecer a produção nos arrozais na Ásia.

O estudo é baseado no acompanhamento da produção em 227 arrozais nos maiores produtores asiáticos, que geram mais de 90% do arroz consumido no mundo.

Os organizadores da pesquisa acreditam que a queda na produção de arroz possa levar um maior número de pessoas à pobreza e a passar fome.


Fonte: Eco4 Planet

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Marcelândia, uma tragédia anunciada

Uma cidade inteira é destruída por um incêndio causado pela secura do clima

Aonde será que o homem vai parar com a ganância desmesurada, que não o deixa enxergar o que vem ocorrendo na natureza? Os incêndios e as enchentes, em várias partes do mundo, põem em cheque as atitudes promovidas pelo descaso com que se vem tratando o meio-ambiente.

Marcelândia, no Mato Grosso, é a localidade da vez. O incêndio ocorrido na região destruiu várias madeireiras da cidade – 17 serrarias foram destruídas e mais 12 parcialmente – podemos ver que é o resultado de outro crime que é a extração de madeira para fabricar móveis coloniais. Essas madeireiras fabricavam exatamente isso; móveis coloniais. Será que em tempos de aquecimento global podemos nos dar ao luxo de fabricar esse tipo de produto? Derrubar árvores deveria ser considerado crime, em qualquer situação. É preciso ter consciência e não continuar com essa destruição.

Árvore derrubada significa desmatamento e desmatamento significa elevação da temperatura do planeta e em termos globais. Derrube do lado de cá e será sentido do outro lado do globo e não é exagero. Aliado a isso, ainda tem o problema da emissão de gases de efeito estufa como o dióxido de carbono que é gerado pela queima das árvores e, no caso de Marcelândia, o pó de serra, que ainda queima e pode ainda queimar durante alguns dias, é responsável por mais emissão desses gases.

O clima seco, e a estiagem como há muito temo não é sentida, são responsáveis pela incidência de incêndios no cerrado. Mas o que provoca o clima seco? A região já é de pouca vegetação e com o desmatamento, aliado à vontade exagerada de lucro, com a derrubada de árvores para o comércio de móveis e outros utensílios acaba por criar um ciclo vicioso infindável, prejudicando toda a região.

A televisão mostra o incêndio em Marcelândia, apresentando o madeireiro como vítima, mas qualquer ser humano, consciente dos problemas ambientais, sabe que esse personagem é um dos maiores causadores dessa tragédia que é anunciada.

Para evitar mais tragédias ambientais como essa de Marcelândia, o importante, inicialmente, é parar com o desmatamento que vem consumindo as nossas florestas. Ajudar a natureza a se recompor, gerando condições e soluções auto-sustentáveis. Assim, quem sabe, em um futuro próximo, possamos vislumbrar um mundo sadio e livre desse câncer que é o desmatamento.