sexta-feira, 10 de junho de 2011

Resultado da enquete

O que você acha do novo Código Florestal Brasileiro? 


O resultado e mostra que os internautas estão conscientes do mal que esse projeto poderá causar ao meio ambiente, à população ribeirinha e aos primeiros donos dessa terra.

 

domingo, 5 de junho de 2011

O Meio Ambiente pede socorro

Um singela homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente

Apenas um chamado para refletirmos se nossas atitudes para com o meio ambiente são realmente as mais sinceras. Se estamos fazendo algo de importante para preservar o nosso planeta, o nosso lar! 

sábado, 4 de junho de 2011

Jovens fazem manifestação contra Usina de Belo Monte em Salvador

Hidrelétrica põe em risco aldeias indígenas e a autorização para início das obras fere a Constituição brasileira 
O grupo se reuniu nesta sexta-feira, 3,  na praça Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba em Salvador, para protestar contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Estado do Pará.

 A concentração marcada para as 19:00h começou com pontualidade. Portando faixas e cartazes, tocando apitos e instrumentos musicais, como tambores e flautas, os manifestantes, com as caras pintadas, esperavam que o semáforo da Avenida Manoel Dias da Silva, em frente à praça, fechasse e alertavam os motoristas e pedestres sobre o impacto negativo da Hidrelétrica.


Caracterizado de índio, o cantor e compositor Pedro Pondé, idealizador da manifestação, disse que “o evento não tem um líder, todos aqui são líderes conscientes e estão demonstrando a sua indignação”. Pondé afirmou ainda que a questão indígena é uma prioridade e a dívida da sociedade com as tribos é muito grande. “Para mim essa questão de Belo Monte soou como a extinção, é como se fosse o último golpe dessa sequência de 500 anos  de assassinatos, de expulsões, e tudo isso encoberto pela mídia que infelizmente, no Brasil, apesar de proibido, está nas mãos de políticos e empresários”, desabafou. Pedro alerta para o fato de a construção da usina não ser a geradora dos empregos que o governo afirma ser, além de nada ter sido planejado por causa da falta de tempo aliada à pressa de construir, ou seja, não houve tempo para planejar. O cantor diz ainda que o homem “civilizado” deveria procurar aprender com os índios a conviver pacificamente com a natureza, pois os índios “conseguem viver com a natureza sem destruir”. Na qualidade de artista, Pondé alfineta: “os grandes músicos do Axé, que têm grande público, poderiam muito bem dar um retorno conscientizando os fãs para as questões ambientais, mas não o fazem por puro egoísmo. “Preferem vender seus abadás para o carnaval”, criticou.

A Constituição brasileira diz que antes de ser tomada qualquer decisão envolvendo terras indígenas é necessário ouvir os índios e isso não aconteceu. O IBAMA concedeu a licença para a construção sem atentar para os interesses dos índios brasileiros. A Anistia Internacional pediu ao governo brasileiro que suspenda a obra até que sejam atendidos os direitos da população indígena na área. "O Brasil deve acatar as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos [CIDH] para suspender a construção até que os direitos das comunidades indígenas locais estejam plenamente garantidos. Continuar com a construção da represa antes de assegurar que os direitos das comunidades indígenas estejam protegidos equivale a sacrificar os direitos humanos pelo desenvolvimento", disse a Anistia em um comunicado assinado por Guadalupe Marengo, sua subdiretora para a região das Américas. 

Para a psicóloga Liane Pinto, presente à manifestação, “existem outras formas alternativas de se extrair os recursos da natureza, de se buscar o desenvolvimento, respeitando a natureza, a cultura, o ambiente. Estudiosos mostram que é possível se fazer de outras formas, afinal a natureza vive sob os princípios da sustentabilidade”. Ela se sente orgulhosa e sensibilizada ao ver tantos jovens fazerem essa manifestação, embora “insipiente diante da realidade”, mas acredita na sensibilidade do ser humano. E nos faz lembrar a história do passarinho que tentava apagar o incêndio da floresta com as gotinhas de água no bico, afirmando que estava fazendo a parte dele.

Realmente eram poucos os jovens na manifestação, mas, certamente, conscientes de estar fazendo a parte deles e talvez mudar essa política depredadora que, com tais atitudes, não deixará muita coisa para contar a nossa história, a história da humanidade.

A manifestação foi pacífica e teve o apoio de muitos dos motoristas que passavam e faziam um buzinaço demonstrando simpatia ao protesto.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Portesto contra a construção da Usina de Belo Monte

Nesta sexta-feira, 3, na Praça Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba, às 19:00h, em Salvador está maracado um protesto contra a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Estado do Pará. Compareça e contribua para que o evento seja um sucesso e possa alcançar o objetivo. De acordo com os organizadores, todos devem ir com faixas e cartazes e pintar a cara de vermelho e preto para dar mais força à manifestação.

Aquecimento global e o alerta da ciência para destruição do Permafrost

Como já está provado pela ciência, o CO2 é um dos gases que provocam o efeito estufa, fenômeno que provoca o aquecimento do globo terrestre, a Terra, único lar conhecido nesse gigantesco universo, capaz abrigar a vida como a conhecemos.

O CO2 está contido em vários elementos que compõem o nosso planeta e é, também, responsável pela preservação e a formação da vida, mas, em grande quantidade, pode ser fatal para qualquer ser vivo. Além disso, quando queimamos madeira e seus derivados, como o papel; os combustíveis fósseis e, também, seus derivados, a exemplo do plástico e da borracha sintética, dentre outros, estamos liberando grande quantidade desse gás, contribuindo, assim, para aquecer ainda mais a nossa atmosfera, isso gera o efeito estufa.

Toda ação na esfera terrestre tem consequências. Quando matamos uma árvore aqui, isso pode ser sentido em outra parte, devido à forte interdependência presente na Natureza.



O Permafrost

E os problemas não param por aí. O aquecimento global está acontecendo em ritmo acelerado e causando o derretimento do Permafrost – solo formado por rochas, terra e gelo no Ártico, em grandes altitudes – congelado há milhões de anos graças às baixíssimas temperaturas na região. O grande problema dessas alterações climáticas é o derretimento do Permafrost, pois nele está armazenada grande quantidade de CO2, como matéria orgânica, liberada essa matéria traz um enorme estrago ao meio-ambiente pondo em risco de extinção as construções humanas, além de um dos biomas mais importantes do planeta: a tundra ártica; ela ocupa cerca de um quinto da superfície terrestre.



Os Permafrost são encontrados em 20% do hemisfério norte, se derretidos podem levar ao fim grande parte da vida na Terra. Portanto é imperativo dar um freio na forma destruidora com que se vem tratando a nossa biosfera. Se continuarmos com essa atitude provavelmente nossos descendentes não vão desfrutar de toda essa maravilha existente até agora. Não sejamos egoístas.