terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que pode e o que não pode ser reciclado.

Existem diversos tipos de materiais que podem ser reciclados, porém devemos tomar cuidado, pois há outros que não oferecem a possibilidade da reciclagem.

Para evitar ao máximo as agressões à natureza, reciclar é a atitude que devemos adotar cotidianamente. Só assim vai ser possível não descartar no meio-ambiente o lixo que não se degrada rapidamente.

Como não é possível reciclar tudo que é descartado, veja abaixo uma lista do que pode e o que pode ser reaproveitado através da reciclagem.


RECICLÁVEL
NÃO-RECICLÁVEL – TAMBÉM CHAMADO DE REJEITO
PAPEL

JORNAIS E REVISTAS
ETIQUETA ADESIVA
FOLHAS DE CADERNO
PAPEL CARBONO
FORMULÁRIOS DE COMPUTADOR
FITA CREPE
APARAS DE PAPEL
PAPÉIS SANITÁRIOS
FOTOCÓPIAS
PAPÉIS METALIZADOS
ENVELOPES
PAPÉIS PARAFINADOS
PROVAS
PAPÉIS PLASTIFICADOS
RASCUNHOS
PAPÉIS SUJOS
CARTAZES VELHOS
GUARDANAPOS
PAPEL DE FAX
PONTAS DE CIGARROS
CAIXAS EM GERAL
FOTOGRAFIAS
METAL

LATA DE FOLHA DE FLADRES (LATA DE ÓLEO, SALSICHA, LEITE EM PÓ ETC.

LATA DE ALUMÍNIO E DE AÇO

SUCATAS DE REFORMAS
ESPONJAS DE AÇO
CANOS
VIDROS

EMBALAGENS
ESPELHOS
GARRAFAS DE PLÁSTICO OU DE VIDRO
VIDROS PLANOS
COPOS
LÂMPADAS, CERÂMICA, PORCELANA, TUPOS DE TV, GESSO
PLÁSTICO

EMBALAGEM DE REFRIGERANTE
CABO DE PANELA
EMBALAGEM DE MATERIAL DE LIMPEZA
TOMADAS
COPINHO DE CAFÉ
EMBALAGEM DE BISCOITO
EMBALAGEM DE MARGARINA
CANOS E TUBOS
SACOS PLÁTICOS EM GERAL
MISTURASA DE PAPEL, PLÁTICOS E METAIS

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Injustiça é mais uma constante nas indenizações da Usina de Belo Monte


Imagina-se que preservar o meio-ambiente não só é uma atitude mais do que louvável, mas também digna de reconhecimento por parte da sociedade, do governo, das entidades defensoras da natureza e dos órgãos oficiais como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, IBAMA.

Mas, na prática, não é o que acontece com os donos de terras do Pará. Em termos de indenizações, a injustiça chega ao extremo. Quem possui áreas produtivas e outras com trabalhos de preservação ambiental, não vão ser remunerados de forma justa. Os pagamentos das indenizações só vão acontecer com relação às áreas de produção. Áreas de preservação não são motivo para indenizações.
 
Manoel Pires, fazendeiro local, tem uma propriedade em área que será alagada para dar lugar a um dos reservatórios. Ele diz que será indenizado pela parte da fazenda onde tem gado e cacau, mas não pela área de reserva legal.

Manoel Pires diz que registrou sua área de reserva legal - área de mata nativa que deve ser preservada dentro da propriedade. "Tem mais de cinco mil árvores. Eu já contei toda essa madeira aqui", afirmou.

Para o diretor de construção da Norte Energia, Luiz Fernando Rufato, empresa que constrói a usina e tem quase 50% de participação governamental, "não podemos abrir mão" da energia de Belo Monte.

"Nós temos que usar. Esse é o potencial do Brasil, dos brasileiros, que é para a gente ter essa garantia de que nós vamos ter energia barata, renovável, sem depender de nada."

Marcelo Salazar, da ONG Instituto Socioambiental, afirma que o custo de Belo Monte é "muito maior do que o que está sendo mostrado pelo empreendedor".

"Você tem diversos impactos sócio-ambientais que vão muito além da área de abrangência da obra, que não estão sendo dimensionados", disse.  

Fonte: Jornal Nacional

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Desmatamento acelera 91% na Amazônia brasileira


A investida contra a floresta amazônica aumenta. Antes se esperava terminar o período das chuvas. Agora, até durante as precipitações o corte das árvores acontece. De 2009 para cá, enquanto em outros estados brasileiros o desmatamento foi reduzido, na Amazônia ele só cresceu.

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De agosto de 2010 até fevereiro de 2011 a Amazônia perdeu 1.255 quilômetros quadrados de floresta. Isso é muita coisa, mais ainda quando a gente compara ao mesmo período entre 2009 e 2010, quando houve redução de 7% no ritmo do desmatamento. Por conta disso, o Ministério do Meio Ambiente vai conversar com os governos estaduais para avaliar a real situação da Floresta.

Por outro lado, Pará e Mato Grosso, antigos campeões de derrubadas, conseguiram se distanciar da ponta do ranking gerado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Infelizmente, outros estados tomaram a frente. Caso de Amazonas que registrou aumento de 91% no ritmo de derrubadas. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira afirma: “Há um crescimento que permanece em estados como Rondônia, Amazonas e Maranhão, que começaram a aparecer continuamente como regiões de aumento de desmatamento”.

Acre e Tocantins também registraram aumento, mas o número de cortes reais não é grande nesses estados. A ministra informou que vai convocar os governos estaduais da região da Floresta para avaliar a situação dos estados que estão registrando o aumento do desmatamento. “Precisamos nos antecipar ao desmatamento”, afirmou a ministra.

Essa antecipação já vem tendo atenção do governo. Por conta das chuvas, a abertura de novas áreas só começava em abril ou maio, porém esse ano o processo foi antecipado, segundo a ministra. Por conta disso, o Ibama já está mudando sua estratégia de fiscalização.

A ministra Izabella ainda completou dizendo que “As ações de caráter preventivo começaram a virar ações de caráter repressivo. Percebemos que o desmatamento está acontecendo mesmo no período de chuvas. É inovador. Estamos discutindo que dinâmica é essa que está adiantando o desmatamento”. 

Fonte: eco4 planet

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Governo corta a já pífia verba de parques federais

De que adianta uma carga tributária exagerada, como a brasileira, se o interesse público não é contemplado? Afinal, baseado nos últimos acontecimentos, podemos notar que não existe interesse governamental de cumprir suas obrigações – no que interessa a este blog – com as questões ambientais. O descaso é tanto que até a pequena verba destinada aos institutos que cuidam dos parques nacionais, a exemplo do Instituto Chico Mendes, foram reduzidas em 30%. Um verdadeiro desinteresse em preservar os nossos parques ecológicos já tão reduzidos por causa da ganância de madeireiros, pecuaristas e outros destruidores de florestas.

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O Governo Federal reduziu o orçamento do ICMBio (Instituto Chico Mendes), que toma conta dos parques nacionais, em 30%. O valor que era de R$ 557,8 milhões previstos para o ano foi reduzido para  R$ 388,7 milhões. Para comparação, em 2010 foram gastos R$ 461 milhões.

Com o corte, vários projetos e parques foram prejudicados. Talvez o mais importante dos projetos seja o Parques da Copa que, como o nome anuncia, revitalizaria parques perto das cidades-sede da Copa 2014 para gerar incentivo ao turismo ecológico.

Isso ainda acontece um ano antes do país sediar a conferência sobre desenvolvimento sustentável Rio +20. Para o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, “o que a gente gasta, considerando a área, é uma gozação”. O gasto por hectare é de R$ 2, que pode subir até R$ 5 se for inclusa a folha de pagamento. Uma vergonha, já que em ordem de grandeza, até a Costa Rica gasta mais do que isso.

Se a comparação for com os EUA, que estão no furacão da crise, a coisa fica ainda mais ridícula: R$ 145 por hectare protegido é o que dispõe o NPS (National Park Service), algo semelhante ao nosso ICMBio. Só em 2011 foram US$ 3 bilhões de verbas federais “e a gente ainda reclama”, brinca o porta-voz do NPS, David Barna.

Parques da Amazônia recebem doações internacionais e conseguem amenizar o problema da falta de verba. Renato Dumont, diretor do parque dos Campos Amazônicos, diz que “No ano passado, 70% da verba veio do Arpa”. O sistema entrega doações para 64 unidades espalhadas pela floresta. E ainda há quem não goste do dinheiro internacional na região.

Para outros 12 parques, ainda existe outra forma de conseguir verba: A venda de ingressos. As duas unidades mais ricas do país, Parque da Tijuca (onde fica o Cristo Redentor) e o Parque Nacional de Brasília, conseguiram arrecadar R$ 13 milhões e R$ 1,1 milhão respectivamente. Mas nada é perfeito, já que eles arrecadam mais e gastam mais. Amauri Motta, diretor do Parque de Brasília, diz que a demanda no parque que administra é cinco ou seis vezes maior que a verba.

Carlos Eduardo Young, economista da UFRJ, diz que a situação é uma oportunidade perdida. Para ele e outros economistas, só em visitação as unidades de conservação poderiam gerar R$ 1,8 bilhão por ano. Sendo que, em 2009, só o ICMS ecológico (imposto que alguns Estados destinam a municípios com unidades de conservação) arrecadou R$ 402 milhões, enquanto no mesmo ano o ICMBio gastou R$ 322 milhões.

A importância de investir na área de turismo ambiental é enorme já que teremos eventos esportivos mundiais por pelo menos metade dessa década. É uma pena que o governo não pense assim.

Fonte: eco4planet