quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aprovado Texto-base do Código Florestal Brasileiro


Retrocesso, avanço? Ainda é cedo para afirmar qualquer coisa em relação ao texto-base do novo Código Florestal. Muita discussão, mas ainda restam emendas e principalmente a apresentada pelo PMDB – uma estupidez – que faz com que seja possível plantar – e, claro, desmatar – o que se quiser nas APPs (Áreas de Preservação Permanente).

Foram 410 votos a favor e 63 contra e uma abstenção. Falta agora a votação das emendas apresentadas pelos partidos. Porém o governo federal já avisou: não vai admitir nenhum artigo ou emenda que deixe nas mãos dos Estados a anistia a desmatadores ou que consolide o que já foi desmatado. Além disso, o governo quer punição maior para os reincidentes no desrespeito ao meio-ambiente. Para o governo federal, crimes ambientais devem ter uma punição maior.


O esperado agora é que no Senado Federal sejam aparadas as arestas deixadas na Câmara, para que os ruralistas não saiam ganhando, pois eles serão os maiores beneficiados caso as emendas aprovadas sejam consolidadas. Além dos madeireiros, os ruralistas, todos sabem, são os maiores destruidores das florestas e mananciais de preservação do nosso país.
O texto reduz as áreas de preservação permanente, anistia de multas aqueles que desmataram até 2008 e aos que aderirem ao Programa de Regularização Ambiental.

Outro ponto de muita discussão é a isenção de recomposição da vegetação nativa aos agricultores com até quatro módulos fiscais. Com isso, como a definição do módulo fiscal varia em cada estado, a medida beneficia desde agricultores familiares até latifundiários, já que os grandes proprietários costumam dividir suas propriedades com base nesses parâmetros. A medida também abre espaço para que o agronegócio desmate hoje e afirme que o crime ocorreu há três anos.

sábado, 7 de maio de 2011

A que ponto chega a atrocidade humana

O ser humano, cada vez mais, surpreende as pessoas de bom senso. Não bastassem as mais cruéis investidas contra o reino animal, levando várias espécies à extinção e outras quase, a exemplo de macacos e tartarugas marinhas, vemos, agora a, talvez, mais cruel de todas. Os chaveiros chineses.

Prender animais em gaiolas e jaulas já se pode considerar um ultraje, imagine confiná-los em sacos hermeticamente fechados. Pois é o que está acontecendo na China, país conhecido por cercear a liberdade até de seus próprios habitantes. Agora parece que alguns chineses resolveram se vingar nos indefesos animais. Peixes, tartarugas brasileiras, salamandras, são as maiores vítimas. Confinados nos saquinhos, os animais são vendidos por camelôs na estação de metrô Sihui, em Pequim, como amuletos de boa sorte e a maioria dos compradores acredita mesmo nesse absurdo.

Os vendedores afirmam que a água colorida, utilizada nos saquinhos, vem carregada de nutrientes capazes de manter os animaizinhos vivos por meses. Veterinários dizem que devido a falta de oxigênio, os bichos podem morrer em pouco tempo. 

A China não tem uma lei de proteção a animais de pequeno porte, por isso, ativistas esperam resultados das discussões sobre uma legislação que proíba a venda de animais para pura diversão e apelam para o bom senso das pessoas pedindo que não comprem as “gaiolinhas”, pois se não houver compradores o comércio não se desenvolve. Afinal, esse comércio, sim, deve morrer e rápido.