sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Construção civil investe mais uma vez contra a natureza e o Candomblé


A ganância dos “construtores civis” não tem limites. Eles investem contra os nossos patrimônios naturais sem o menor remorso. Derrubam árvores, muitas árvores, desmatam florestas, destroem a fauna e a flora como não houvesse nenhuma consequência relativa a essas atitudes. Mas remorso é, só mesmo, para quem tem consciência e não é o caso.

Dessa vez me refiro a um patrimônio natural e religioso que está em vias de ser destruído. A Pedra de Xangô, que fica em Cajazeiras, subúrbio de Salvador, Bahia, considerada um templo sagrado para os seguidores da religião afro-brasileira, poderá, em breve, ser explodida para dar lugar à construção de um novo empreendimento imobiliário.





A pedra é cultuada pelos seguidores do Candomblé desde os tempos da escravização dos negros no Brasil. Os escravizados fugitivos usavam as fendas existentes na grande rocha como esconderijo. Com o passar do tempo a pedra passou a ser visitada para celebrações da religião afro.

 

E numa época em que se fala tanto em preservação da natureza, ecologia, meio ambiente e se condena a intolerância religiosa, Salvador se prepara para dar mais um mau exemplo pra o mundo, caso essa destruição seja consumada. Porém com um prefeito que quase destrói um Terreiro de Candomblé na capital baiana – o Terreiro da Casa Branca – e é adepto de uma religião que sempre deu exemplos de intolerância com as outras, principalmente com a afro-brasileira, o que se pode esperar? Cabe a ele, o prefeito João Henrique, mostrar que tudo o que foi dito aqui não passe de especulação e use da autoridade a ele conferida nas últimas eleições municipais e tome providências para que a Pedra de Xangô seja preservada. Ficarei muito feliz se estiver errado.

A natureza, a religião, o povo de Salvador e a ecologia agradecem. Afinal, desmandos nem deveriam existir.

domingo, 6 de novembro de 2011

Concerto de Aranjuez - Orquestra Neojibá em Salvador-Bahia

Concerto de Aranjuez do espanhol Joaquim Rodrigo. O Concerto foi concebido para violão e orquestra, mas nessa apresentação o instrumento solista foi a harpa.

Não resisti a incorporar este video, pois a vistuose de Margot, harpista suíça de 13 anos, foi um show de interpretação. Dedilhando a harpa com uma suavidade singular, ela nos transporta para uma outra dimensão de sentimentos, à qual só os apreciadores desse gênero musical conseguem chegar . A regência é do Maestro Ricardo Castro. A apresentação aconteceu em Salvador-Bahia, noTeatro Castro Alves, no dia 05/11/2011.