sábado, 26 de outubro de 2013

Tubulação rompe e oito mil litros de óleo vazam na Bahia Marina




O óleo que vazou é diesel marítimo, que tem maior grau de volatilidade e deve desaparecer rapidamente, porém é necessária uma avaliação rigorosa para verificar as causas. Ações já foram tomadas para controlar o vazamento.


Cerca de oito mil litros de óleo vazaram na bacia de atracação da Bahia Marina. O problema é consequência do rompimento de uma tubulação do posto de combustível do local. De acordo com a Bahia Marina, o vazamento foi identificado na última quinta, 24, e já foi controlado.

A Bahia Marina informou, por meio de nota, que acionou o Plano de Emergência Individual (PEI) ao detectar o problema e contratou a empresa Hidroclean para realizar ações de combate à emergência e fazer o biomonitoramento ambiental para avaliar eventuais impactos para a vida marinha.

Segundo a empresa, o óleo que vazou é diesel marítimo, portanto tem um maior grau de volatilidade e é foto-oxidável, o que faz evaporar e degradar com os raios solares. De acordo com os técnicos, o vazamento não deve provocar "consequência significativa para o meio ambiente".
Fonte: A Tarde Online

Conferência Nacional discute gestão dos resíduos sólidos


A lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos afirma que após 2014 não poderá haver mais lixões no Brasil. Os lixões deverão ser substituídos por aterros sanitários, mas a maioria dos municípios ainda não possui planos para o cumprimento da lei. Além disso, também não existe política pública para o incentivo à categoria dos catadores.


MEIO AMBIENTE 
Conferência Nacional 
discute gestão dos resíduos sólidos
Valter Campanato / Agência Brasil
A ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, disse nesta quinta-feira (24), que a gestão dos resíduos sólidos é tema central da agenda ambiental do país. “Este é um tema de política pública e não de programas e ações de curto prazo”, disse, durante a abertura da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), que vai discutir, entre outras medidas, a erradicação dos lixões até 2014 prevista na Lei 12.305, de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

“Acabar com lixões não é só cumprir o prazo da lei. Acabar com lixões é transformar os catadores em empreendedores, é mudar a relação produtiva no país, é dar dignidade na geração de empregos”, ressaltou a ministra.

Pela Lei 12.305, após 2014 o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários. Além disso, os resíduos recicláveis não poderão ser enviados para os aterros sanitários e os municípios que desrespeitarem a norma poderão ser multados. Para a ministra, as prefeituras devem procurar cumprir o prazo da lei, mas há que se levar em conta a diversidade da realidade de todos os municípios. “É importante ouvir a sociedade nessa discussão”.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, informou que a maioria dos municípios ainda não apresentou os planos de resíduos sólidos previstos na PNRS. “Até 2012, apenas 10% dos municípios haviam elaborado os planos municipais de resíduos sólidos. Estamos com a implementação da lei muito comprometida. Ainda existem muitos desafios pela frente”, disse o ministro.


A representante do Movimento Nacional dos Catadores Recicláveis, Claudete Costa, ressaltou que, apesar do prazo para o fechamento dos lixões até o ano que vem, ainda não existe uma política pública voltada para a categoria. “Pedimos apoio para os catadores de recicláveis, que em sua maioria são mulheres. Cuidamos do meio ambiente e geramos emprego e renda”, disse.

A conferência vai discutir, entre outras medidas, o fortalecimento da organização dos catadores de material reciclável por meio de incentivos à criação de cooperativas, a ampliação da coleta seletiva, o fomento ao consumo consciente e a intensificação da logística reversa, que obriga as empresas a fazer a coleta e dar uma destinação final ambientalmente adequada dos produtos. No último dia do evento, domingo (27), será produzido um documento final com 60 ações prioritárias que constarão na carta de responsabilidade compartilhada da 4ª CNMA.

Fonte: Folha Paulistana

Ativista brasileira tem fiança negada


Ana Paula Maciel continua em prisão preventiva na Rússia, mesmo após mudança nas acusações, de pirataria para vandalismo. Governo brasileiro, através do embaixador naquele país, ofereceu garantias para que a bióloga respondesse ao processo em liberdade, mas não foi atendido.

A Justiça russa negou, nesta quinta-feira, a apelação de advogados do Greenpeace para que a brasileira Ana Paula Maciel, 31, pudesse responder em liberdade, mediante fiança, ao inquérito aberto após protesto pacífico. Além da bióloga gaúcha, todos os outros 27 ativistas e dois jornalistas também tiveram negados os pedidos de fiança.

Ana Paula Maciel durante audiência na corte
 regional de Murmansk. (© Igor Podgorny / Greenpeace)
Ana Paula é uma das 30 pessoas que estão em prisão preventiva desde 19 de setembro, após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico pela empresa russa Gazprom. A Justiça ignorou a carta de garantia assinada pelo embaixador brasileiro no país, Fernando Barreto, em que o governo brasileiro pedia que Ana Paula aguardasse as investigações em liberdade, assegurando às autoridades russas que ela teria bom comportamento e que se apresentaria ao tribunal sempre que fosse requisitada.

O advogado de Ana Paula também solicitou que ela acompanhasse a audiência fora da jaula, mas o juiz deu razão ao promotor do caso e negou o pedido.

Nesta quarta-feira, o Comitê de Investigação russo divulgou nota afirmando ter retirado a acusação de pirataria, e passou a indiciar o grupo por vandalismo. Porém, apesar do anúncio, a nova acusação não foi ainda formalizada. O Greenpeace Internacional rechaça a acusação de pirataria. “Vamos contestar veementemente as acusações de vandalismo, assim como fizemos com as acusações de pirataria, ambas são fantasiosas, sem qualquer relação com a realidade”.

“Os ativistas protestaram pacificamente contra os planos da empresa Gazprom de explorar petróleo no Ártico, e devem ser libertados”, disse a nota divulgada ontem pelo Greenpeace.

Fonte: Greenpeace