sábado, 26 de janeiro de 2013

O que o futuro nos reserva?

Não só a falta de gelo, com também a falta de florestas. Acarretando a falta de alimentos, psossibilidades de faltarem recursos naturais para a preservação da vida no planeta.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Incêndio e descaso já se tornaram tradição na Chapada Diamantina

Como sempre acontece no Brasil, especialmente na Bahia, o descaso das autoridades para com o patrimônio ambiental se faz perceber e de forma trágica. Isso pode ser notado ao nos depararmos, mais uma vez, com o incêndio no Vale do Capão, na Chapada Diamantina, no interior do estado.

Já se tornou tradição a queimada aliada à displicente ação das autoridades governamentais, que não tomam as devidas providências, em tempo hábil, para estancar essa destruição já tão comum na região.

Sabendo que incêndios como esse acontecem sempre nesse período do ano, era de se esperar a existência de um plano de combate eficaz para impedir que o fogo se alastrasse no parque da Chapada. No entanto o que se vê são heroicos brigadistas e bombeiros, sem as mínimas condições estruturais para realizar esse tipo de o trabalho, fazendo o possível para que as queimadas não destruam mais ainda o local.

A Chapada pede socorro e é necessário cobrar das autoridades mais interesse e empenho no combate ao incêndio desse que é um dos maiores patrimônios ambientais do país. Que o governo baiano ouça esse pedido de socorro e o atenda o mais rápido possível para que não seja totalmente destruído o Parque da Chapada Diamantina, que é motivo de orgulho dos baianos e causa de admiração dos visitantes.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Uma poda inconsequente pode trazer enormes prejuízos à natureza


Recentemente, no Jardim João XXIII, que fica na rua de mesmo nome, no bairro da Boa Vista de Brotas, em Salvador, Bahia – no mês de dezembro de 2012 –, foi realizada a poda das árvores que embelezam o local e protegem, com suas sombras, os bancos onde os moradores se reúnem para uma boa conversa e os namorados se encontram. Uma poda sem qualquer técnica, o que pôs em risco a saúde e até a vida dos vegetais.

São, no total, cinco árvores da espécie Ipê rodeando o jardim. Duas foram quase exterminadas, sobrando apenas os troncos com pequeninos galhos. De uma terceira árvore foi cortada metade de seus galhos, resultando em uma planta capenga, com folhas apenas de um lado. Outras espécies de árvores foram plantadas, a exemplo do Pau-brasil, mas ainda estão pequeninas. Vão levar muito tempo para cumprir o seu papel na natureza.

Poda fora de época

Além da atitude agressiva, há também um agravante: a poda fora de época. De acordo com técnicos, não se deve podar as árvores durante o verão. É um período em que chove pouco e os vegetais sentem com o calor e o clima seco. O ideal é podar no fim do inverno e início da primavera, quando o crescimento vegetativo é retomado. É importante, também, observar as fases da lua. A minguante é a ideal, já que é um período em que a seiva das plantas volta para a raiz, fazendo com que a poda dos galhos e folhas desperdice menos seiva. Importante também é podar à tarde, para que as plantas aproveitem a noite para a cicatrização dos cortes.

Cadeia alimentar

E por falar em cicatriz, vale lembrar que é necessário utilizar produtos que protejam os cortes para evitar a contaminação por fungos e bactérias que fazem com que a planta adoeça. Pode-se usar verniz, látex ou produto próprio para a cicatrização. Nunca usar barro, pois este pode conter contaminantes. Além disso, é importante ter em mente que há outras espécies de vida que dependem da boa saúde de uma árvore. A poda, além de eliminar folhas e galhos, elimina, também, a vida no solo, pois há microorganismos que dependem do que sobra da fotossíntese e é eliminado pelas raízes. É nas árvores que os pássaros constroem seus ninhos. Na natureza tudo está interligado. Quando a cadeia alimentar é quebrada, todos sofrem.

Veja como estava o Jardim João XXIII em maio de 2009.


Faça o download do Manual de poda