quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

As nossas geleiras avisam para o que pode ser inevitável




Os ativistas ambientais, há anos, vêm alertando para uma catástrofe ambiental, devido ao derretimento da calota polar e das geleiras da Antártica. O aquecimento global, causado pelo efeito estufa, é pauta dos ambientalistas, que não se cansam de avisar sobre esse problema que não é mais uma simples previsão, mas uma realidade que deveria preocupar a todos, afinal estamos todos no mesmo "barco", ou na mesma biosfera que, até que se prove o contrário, é o único lugar, em milhões de anos-luz, que pode abrigar a vida da forma que conhecemos. Portanto pare e reflita: o que estamos fazendo para preservar a natureza em prol de nossos descendentes?
Leia o artigo abaixo.
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O manto nada estável
Apenas quatro anos atrás, acreditava-se que o manto de gelo da Antártica Ocidental era estável. Um derretimento inesperado, no entanto, fez com que os cientistas repensassem esse conceito.

Em 2002, a Larson B, uma plataforma de gelo de 500 bilhões de toneladas que cobria uma área duas vezes maior que a Grande Londres, se desintegrou em menos de um mês. O fato não foi responsável por aumentar o nível das águas, pois a plataforma já era flutuante, mas significou um aviso dramático dos efeitos do aquecimento na área.
Além disso, em 2005, a divulgação do Levantamento Antártico Britânico mostrou que 87% das geleiras na Península Antártica retraíram nos últimos 50 anos. Nos últimos cinco anos, as geleiras recuadas perderam uma média de 50 metros por ano.

Potencialmente, o manto de gelo da Antártica Ocidental pode contribuir com um adicional de seis metros no nível do mar. Embora as chances de que tal aumento acontecer sejam consideradas remotas de acordo com o Terceiro Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (ou IPCC, International Panel on Climate Changes), pesquisas recentes indicam novas evidências de desprendimento do gelo do manto.

O manto antártico inteiro tem água suficiente para elevar o nível dos mares no planeta em 62 metros.

Fonte: Greenpeace

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