domingo, 24 de julho de 2011

Criação de animais silvestres em casa. Isso é possível?



Quem não gosta de ter um animalzinho de estimação em casa? É uma companhia, uma alegria para muitos solitários. Companhia excelente, no caso de cãezinhos, para as criancinhas. Os mais comuns são os gatos, cachorros, hamsters, papagaios... opa! Papagaio?! Bem esse é complicado, é animal silvestre, bem como araras, micos, dentre outros da fauna brasileira e criá-los em casa é proibido por lei.

A nossa intervenção no meio-ambiente pode ser bastante nociva. Retirar da natureza um animal para criá-lo em casa pode condená-lo à morte em pouco tempo. E uma morte sofrida, pois o bicho fica estressado, não se alimenta normalmente e pode morrer de inanição. Em outras palavras, retira-se o animal da casa dele para matá-lo. Isso, embora pareça exagero, é o que normalmente acontece. Claro que alguns sobrevivem – muito bem tratados – em residências onde os donos oferecem tratamento vip, mas lugar de animal silvestre é na natureza, livre.




Há meios de se criar animais silvestres. Mas isso requer conhecimento, controle e monitoramento. E, principalmente, ética, respeito e atenção aos regulamentos que orientam para o exercício do manejo da vida silvestre.

O interessado em criar animais silvestres deve seguir as orientações do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais). Deve enviar projeto de criação contemplando os objetivos e aspectos técnicos. Aprovado o projeto, o interessado recebe matrizes provenientes do CETAS (Centros de Triagem de Animais Silvestres – do IBAMA) ou de outros criadores. Nota-se que a ideia não é criar um animal em casa, preso em uma gaiola, mas sim, em um local amplo e condizente com o habitat natural de cada indivíduo. Portanto se faz necessário a presença de técnicos especializados, veterinários, conhecimento da biologia da espécie e capacidade técnica para o manejo.


A receptação ou compra de animais silvestres sem o devido registro e autorização do IBAMA é crime ambiental. Além do mais, comprar esses animais em feiras ou na estrada – onde essa comercialização é uma prática – só incentiva a caça, comportamento que termina sempre na morte de muitos animais cujas espécies estão em perigo de extinção. Essas atitudes ferem leis ambientais e podem levar os infratores à cadeia.




Portanto, preservar as espécies em seu habitat natural não só é benéfico para o meio-ambiente, como é, também, garantia de estar quite com as obrigações de cidadania, além de ser ecologicamente correto.

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Para obter mais informações sobre a gestão da fauna silvestre procure o Núcleo de Fauna na Gerência Executiva do Ibama em seu estado ou entre em contato com a Coordenação Geral de Fauna-CGFAU, em Brasília.

domingo, 17 de julho de 2011

FLORESTAS DESPROTEGIDAS POR FALTA DE PESSOAL



Um total de 34% das 310 unidades de conservação federais, como parques, florestas nacionais e reservas, tem somente um ou dois servidores efetivos atualmente. Além disso, 25 unidades não têm nenhum. A falta de funcionários em áreas protegidas pela União favorece a ocupação irregular, as queimadas e os desmatamentos. É possível observar ainda que houve um recuo na criação de novas unidades de conservação (UCs) no Brasil. Na Amazônia, nenhuma foi estabelecida em 2010 e em 2011 pelo governo federal. Em 2010, apenas seis UCs federais foram criadas no País. Em 2005 surgiram 21 novas unidades no Brasil, sendo 9 delas na Amazônia. Já em 2006, foram 22 no total - 16 na região De acordo com Paulo Moutinho, diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), existem cerca de 65 milhões de hectares de terras públicas na Amazônia que poderiam ser transformadas em UCs. "O País precisa parar de ver as áreas protegidas como um custo e enxergá-las como um investimento para garantir equilíbrio climático, chuvas e produção agrícola", diz.

Fonte: Transcrito do site Bahia Notícias

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Porque devemos reciclar

No dia 27 de abril deste ano, você leu sobre o significado de reciclagem. Hoje vamos entender porque devemos reciclar o que jogamos fora diariamente. Afinal quase tudo o que descartamos pode ser novamente reaproveitado.

O Brasil produz 240.000 toneladas de lixo diariamente. Uma pessoa produz aproximadamente cinco quilos de lixo por dia. Imaginemos a quantidade de lixo produzida no mundo todos os dias. Podemos dizer que isso é assustador. Afinal, para onde vai tanto material descartado pelo ser humano?

Claro que ninguém deseja abrir mão do conforto, ainda mais com melhores condições de vida geradas pelo aumento do poder aquisitivo que possibilita mais consumo, maior produção industrial. Isso significa mais lixo: embalagens, latas, garrafas etc.

Há vários tipos de lixo: hospitalar, industrial (químico, gazes, carvão mineral...), agrícola (fertilizantes, esterco...), radioativos, tecnológico e doméstico (alimentos). A maior parte do lixo doméstico produzido, na faixa de 88%, vai para os aterros sanitários e acaba produzindo mais lixo como o gás metano – um dos possíveis causadores do efeito-estufa – e o chorume que absorvido pela terra pode entrar em contato com os lençóis freáticos, poluir os rios e contaminar a água que bebemos.

No Brasil apenas 2% do lixo produzido é reciclado e sabe por quê? Reciclar é 15 vezes mais caro que jogar o lixo nos aterros.




Mas lembre-se, uma garrafa de vidro ou de plástico pode levar até um milhão de anos para desaparecer no meio-ambiente e uma lata de alumínio 80 a 100 anos. Mas podem ser reciclados. Não perdem as propriedades e voltam para ser consumidos novamente.

Separe o lixo logo em casa, isso evitará mais poluição e cada tipo será levado para o destino devido sem prejuízo ao meio-ambiente. Atitudes simples com essa servem para evitar mais poluição e contribuem para o nosso bem estar e dos nossos descendentes, pois nossos filhos e netos vão sofrer com o racionamento de água e com problemas respiratórios.




Você pode evitar que uma árvore seja cortada se possibilitar a reciclagem de 50 quilos de papel; isso mesmo, aquele papel que jogamos fora todos os dias poderia ser reciclado se direcionado para o lugar certo. Quantas latinhas de cerveja você joga fora por semana? Pense: 50 quilos de alumínio reciclado evita a extração de 5.000 quilos de bauxita, o minério base para a fabricação desse metal. Quebrou o copo de vidro? Não tem problema. O vidro pode ser reciclado infinitamente e um copo quebrado pode dar origem a outro do mesmo tamanho; um quilo de vidro quebrado pode dar origem a exato um quilo de vidro reciclado.



Será que devemos depositar todo esse potencial reciclável nos aterros?