domingo, 26 de outubro de 2014

Acidificação dos oceanos cresce 26% nos últimos 200 anos


Poluição
Acontecendo muito antes do que se acreditava poder acontecer. Essa é a realidade constatada pela comunidade científica já há muito tempo. Estamos falando da dessalinização dos oceanos. A acidificação está a cada dia maior e se não forem tomadas providências imediatas para a redução das emissões de CO2 na atmosfera, os danos causados aos oceanos podem ser irreversíveis.

A acidificação é um importante desequilíbrio químico dos oceanos, que aliado à poluição, causadora da desoxigenação, concorre para a elevação da temperatura e o aquecimento global. Isso acaba por prejudicar a vida marinha, que depende de temperaturas estáveis para a sobrevivência. Muitas espécies de peixes vêm tendo prejudicado o desenvolvimento como a dificuldade de crescimento, o que tem provocado a redução de suas populações. O mesmo problema acontece com o metabolismo de organismos que necessitam de carbonato de cálcio para a formação de suas estruturas corporais rígidas (esqueletos e exoesqueletos), a exemplo dos corais e moluscos de concha.

Qual o principal causador da acidificação? Sem dúvida a atividade humana no planeta. A queima de combustíveis fósseis para a produção de energia e o resultado de utilização desses combustíveis na indústria.
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Acidificação
O pH dos oceanos aumentou 26% em média nos últimos 200 anos, ao absorver mais de um quarto das emissões de CO2 geradas pela atividade humana, adverte um relatório publicado nesta quarta-feira (8), em Seul. Pesquisadores ligados à Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) analisaram centenas de estudos existentes sobre este fenômeno para redigir o documento que apresentaram em Pyeongchang (Coreia) por ocasião da 12ª reunião da convenção das Nações Unidas sobre a proteção da biodiversidade. O relatório destaca a gravidade do fenômeno, que apresenta uma rapidez sem precedentes e um impacto muito variado, que seguirá aumentando nas próximas décadas. “É inevitável que entre 50 e 100 anos as emissões antropogênicas de dióxido de carbono elevem a acidez dos oceanos a níveis que terão um impacto enorme, quase sempre negativo, sobre os organismos marinhos e os ecossistemas, assim como sobre os bens e serviços que proporcionam”, destacam os cientistas. A acidez dos oceanos varia naturalmente ao longo do dia, das estações, do local e da região, mas também em função da profundidade da água. “Os ecossistemas das costas sofrem uma maior variabilidade do que os que estão em alto mar”, destacam os pesquisadores. Alguns trabalhos revelam que a fertilização de certas espécies é muito sensível à acidificação dos oceanos, enquanto outras são mais tolerantes. Os corais, moluscos e equinodermos (estrelas do mar, oriços e pepinos do mar, por exemplo) estão particularmente afetados por esta mudança, que reduz seu ritmo de crescimento e sua taxa de sobrevivência, mas algumas algas e microalgas podem se beneficiar, do mesmo modo que alguns tipos de fitoplânctons. O relatório destaca o impacto sócio-econômico já visível em algumas regiões do mundo: na aquicultura do noroeste dos Estados Unidos e na criação de ostras. Os riscos para as barreiras de coral nas zonas tropicais também são uma “enorme preocupação, já que envolvem a subsistência de 100 milhões de pessoas, que dependem destes habitats”. Segundo os pesquisadores, “apenas a redução das emissões de CO2 permitirá deter o problema”.

Fonte: 360 graus

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Desperdício de água com lavagem de carro pode ser eliminado

A redução do consumo de água no planeta é, a cada dia, uma necessidade sem volta. Mananciais estão sendo extintos sem que tenhamos total ideia dessa realidade. 

E um dos maiores contribuintes para o aumento desse problema, que aflige o mundo inteiro, é o cidadão que insiste em lavar o carro com mangueira. Um crime contra o meio ambiente, que pode trazer consequências catastróficas em um futuro próximo.

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Uma das vilãs do desperdício de água é a lavagem dos carros com mangueiras. De acordo com a Sabesp, uma lavagem básica pode representar desperdício de até 560 litros de água, contribuindo para agravar um problema cada dia mais sério.


Uma alternativa contra este desperdício é o uso de produtos que permitam a lavagem de automóveis a seco, sem gastar uma gota de água.

Muito comum nos Estados Unidos e outros países, este hábito ainda não está plenamente difundido no Brasil, mas trata-se de uma tendência inevitável, que deve ser ampliada agora diante da facilidade de acesso, uma vez que as pessoas podem lavar o carro a seco em casa utilizando produtos disponíveis nos supermercados.




Já existem no mercado kits de lavagem a seco, a base de cera de carnaúba e silicone puro. Esses produtos contêm polímeros especiais que permitem a limpeza de todas as partes do veículo (vidros, lanternas, partes plásticas e emborrachadas, além da pintura), substituindo a lavagem convencional.

Um kit contendo um fraco de 500 ml, (suficiente para até quatro lavagens) e três panos de microfibra (um para aplicação do produto, outro para remoção, e o terceiro para finalização) custa em torno de R$15,00.

Além de econômica, a lavagem a seco ajuda a combater o desperdício de água e não arranha a lataria dos veículos.

Fonte: eco4planet