domingo, 29 de março de 2009

Salvador, meu amor!!!


Flor da Bahia
Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro

Dor da Bahia

Chega a machucar meu peito
Na garganta dá nó
Conviver com preconceito
Dá revolta e dá dó
Quem no coração
Não faz distinção
Compreende a minha dor/

Cor da Bahia
É a paixão da minha vida
Quando olho em redor
A cidade construída
Misturando suor
Quanta história então
De sangue e paixão
Sobre o chão de Salvador/

Na Bahia
Grão de amor é forte medra
E eu sou flor da Bahia
Semeada em chão de pedra
Flor da Bahia
Que oferece a primavera
Desse grão
Dessa flor
Desse chão
Desse amor/

Flor da Bahia
É flor que ninguém arranca
Quando o amor é maior
Pele escura, pele branca
Flor da pele é uma só
Corpos que se dão
Mais sementes são
Sobre o chão de Salvador.


KAJAZZ - LIVE (NOV/2008)
Helton Silva - Guitarra
Erlindo Morato - Flauta

Participação na “Hora do Planeta”, demonstra consciência mundial


E o mundo participou em massa da “Hora do Planeta”. De acordo com informação da ONG ambientalista Worldwide Fund for Nature (WWF), criadora e organizadora do movimento ambientalista. Ainda segundo a WWF, a participação “superou todas as expectativas.

A WWF, com o movimento “A Hora do Planeta”, esperava conseguir a participação de um bilhão de pessoas em mil cidades, mas participaram do apagão quase quatro mil cidades de 88 países em todo o planeta. Uma quantidade muito maior do que as que se comprometeram em participar do apagão mundial.

A Torre Eiffel (Paris), as Pirâmides de Gizé (Egito), o Partenon (Atenas) e o Coliseu de Roma, forma alguns dos pontos famosos do planeta que apagaram a suas luzes às 20h30min, horário local. Monumentos famosos do Rio de Janeiro, como o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor também ficaram à escuras no horário combinado, além de outros cartões postais em todo o país.

A “Hora do Planeta” teve seu início em 31 de março de 2007, em Sydney (Austrália), com a participação de cerca de 2,2 milhões de pessoas somente nesta cidade. Mais tarde 50 milhões de adeptos em 35 países passara a fazer parte dessa campanha que visa evitar o aumento do aquecimento global.

sexta-feira, 27 de março de 2009

1º acidente ecológico da história



Mal acabaram de comer, ficaram conscientes da nudez em que estavam, e se encheram de vergonha. Então juntaram folhas de figueira e fizeram aventais para se cobrir.
Gênesis 3;7

charge de Josiel Botelho

O gelo ardente



Gás natural preso em cristais de água congelada é poderosa fonte de energia

O gás natural preso nos cristais de água congelada, de acordo com a revista New Scientist , pode ser uma das maiores e mais limpas fontes de energia do planeta.

Como pode ser constatado, a queima desse combustível é praticamente impossível de acontecer. Isso porque o clatrato hidratado parece gelo em chamas. Porém é possível, pois, em sua composição, as moléculas de água são dispostas em forma de gaiolas que prendem as moléculas de metano que é um gás altamente inflamável.

A pesquisa sobre o clatrato hidratado foi apresentada na reunião da American Chemical Society e os cientistas acreditam que essa pode ser uma das fontes revolucionárias de energia mais limpa do planeta. Comparado diferente dos combustíveis fósseis, o metano libera naturalmente menos dióxido de carbono. Ainda, de acordo com os cientistas, a estrutura do clatrato hidratado aprisiona o CO2, tornando possível, com a tecnologia correta, a existência de um combustível que não polua e não ofereça malefícios à nossa biosfera, que possam causar o aumento do aquecimento global.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas acontecem em resposta ao aquecimento global, ou seja, em decorrência do aumento da temperatura nos oceanos e na atmosfera o clima do planeta passa a se comportar de maneira atípica, ocasionando alterações nas correntes de vento, nos volumes de chuva e nos fenômenos meteorológicos extremos, como furacões e tempestades.

Diversos estudos e observações mostram que as mudanças climáticas já estão trazendo sérios riscos à vida humana. Exemplo disso foi a onda de calor observada na Europa em 2003, que matou cerca de 20 mil pessoas e trouxe um período de seca ao continente, criando as condições para a ocorrência de incêndios generalizados como o que aconteceu em Portugal e que causou um prejuízo estimado em 1 bilhão de euros.

Cientistas alertam que as ondas de calor no mundo podem se tornar mais longas e freqüentes até o final do século e orientam a população a se prevenir contra o excesso de calor e a desidratação nos períodos de verão do hemisfério norte.
Outros fenômenos extremos podem estar associados às Mudanças Climáticas, como a forte estiagem que atingiu a Amazônia em 2005 e o sul do Brasil em 2006. Vale lembrar ainda o furacão Catarina que avançou sobre o litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul no ano de 2004. Até então, um fenômeno deste tipo jamais foi observado na costa brasileira.

Vamos tratar melhor a nossa biosfera. Por enquanto só temos esta e as coisas estão acontecendo mais cedo e mais rápido que as mais catastróficas previsões calcularam.

Fonte - Climatempo

sábado, 21 de março de 2009

ÁGUA - COMO É BELO O NOSSO PLANETA!


















A água, dizem: "um bem precioso"!
E é mesmo. Triste é que a água potável, aquela que serve para nos satisfazer, matar a nossa sede, dela restam apenas 2,9% em todo o planeta. Vai durar ainda quanto tempo?
Vamos economizar.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Frondosa

Verde, fotossíntese, ar puro, frutos. Ela nos proporciona isso e muito mais. Refresca, faz sombra, protege, mas o que oferecemos em troca?

O leitor já sabe ao que me refiro: à ÁRVORE. Não só a ela mais a todo e qualquer vegetal dotado do verde, clorofila. A “flora verde” é a responsável pela purificação do ar que respiramos, através de um processo químico natural, no qual os vegetais transformam a seiva bruta em seiva elaborada, que é seu alimento, ou seja, utiliza gás carbônico (CO2), oxigênio (O2), água (H2O) e luz, transforma-os em carboidratos (C6H12O6) e oxigênio (O2), este último, básico para a nossa existência e de toda a vida e que é liberado na atmosfera.

Ela nos dá tudo isso, nos oferece a base para a vida, mas uns inconsequentes teimam em não respeitá-la, marcham de encontro à sua existência e ferem com a mais absoluta insanidade essa beleza delicada e indefesa; uma das principais fontes da vida. Queimadas são constantes, derrubadas muitas, para atender ao egoísmo de poucos que se vangloriam de possuir objetos fabricados à base de madeira de lei. Que lei? A lei de quem acredita que um dia tudo vai se recompor? Ou da realidade de alguém que pouco se importa com o destino das árvores, da própria existência e a de seus descendentes?

Florestas já foram dizimadas em todo o mundo e em nosso país a diferença é muito pouca. Já estamos findando a mata atlântica, restam apenas, aproximadamente 6,9% do que existia quando o continente foi invadido (chamam descobrimento, mas invasão foi o que houve). E desde lá a destruição começou. A Amazônia está no mesmo caminho. Aonde vamos parar com tanta falta de sensibilidade? Com tanta, repito, insanidade? Os últimos acontecimentos não fazem com que esses insanos atentem para o que estão fazendo? Aquecimento global, derretimento das calotas polares, invernos rigorosos, verões insuportáveis. Acordem insensíveis.

Mas o importante é que elas ainda existem e apesar de poucas, continuam a realizar o seu trabalho regidas pela Mãe Natureza, gerando o gás vital, nos dando a sombra, a proteção e por isso devemos agradecer e homenageá-las não somente no dia a elas dedicado – 21 de março – mas em todos os outros dias, se possível, plantando mais uma. Quem sabe se todos plantarmos uma árvore, cada um, possamos começar a reverter esse quadro de tragédia que se anuncia e que muitos teimam em não perceber.

[...] Marcha o homem sobre o chão, leva no coração uma ferida acesa, longe do sim e do não, diante da visão da infinita beleza, finda por ferir com a mão essa delicadeza, a coisa mais querida, a glória da vida [...] (Luz do Sol – Caetano Veloso).

Vamos fazer com que esses versos se resumam a apenas pura poesia e de preferência fictícia.

Parabéns árvore e que tenhas muitos anos de frondosa vida.

A hora do Planeta


Conhecida globalmente como "Earth Hour", a Hora do Planeta é uma iniciativa mundial da Rede WWF para a mobilização das pessoas em defesa do planeta Terra.

A filial brasileira, a WWF-Brasil, participa do evento pela primeira vez. Trata-se de um ato simbólico a ser realizado dia 28 de março, às 20h30min, quando todas as entidades (empresas, governos...) e população em geral são convidadas a apagar as luzes por por uma hora, para refletir e demonstrar a sua preocupação com o aquecimento global.

No Brasil mais de 20 cidades já manifestaram simpatia pelo evento e se comprometeram a apagar sua luzes em determinados locais, como Brasília que vai apagar as luzes do Congresso Nacional, Esplanada dos Ministérios, Catedral, e muitos outros. Entre as cidades que aderiram estão Rio de Janeiro (RJ), Lorena (SP), Curitiba (PR), Salgueiro (PE).

Vamos lá Salvador, está na hora de aderir.

O rastro destruidor deixado por uma boiada

Análise de imagens de satélite demonstra o predomínio da criação de gado em áreas já desmatadas no bioma Amazônia




Boiada cruza a BR 163 na Serra do Cachimbo, em Novo Progresso (PA).

© Greenpeace / Alberto César Araújo

sábado, 14 de março de 2009

GERMEN LEMBRA DARWIN E ALERTA SOBRE MEIO-AMBIENTE, EM PASSEATA



Uma passeata foi organizada, neste sábado, 14 de março, pela Organização não-governamental Germen, para alertar a população sobre a importância da preservação das espécies, além de denunciar e conscientizar em relação à degradação do meio-ambiente. O Germen aproveitou para lembrar os 200 anos do naturalista Charles Darwin e sua visita à Bahia, em 12 de fevereiro de 1832.

A passeata, batizada de 1º Cortejo Darwiniano do Brasil, teve início no corredor da Vitória e seguiu para a orla marítima. Os componentes com faixas, cartazes com fotografias de Darwin, esculturas estilizadas de animais em risco de extinção e com a participação da Banda percussiva da Escola Olodum, chamavam a atenção da população para o evento.

Participaram da passeata, representantes da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), do Governo do Estado com a Secretaria do Meio-ambiente, além de biólogos e parceiros do Germen, como a Fundação Ecológica Buriti.

O Germen, com essa passeata, tem também o objetivo de popularizar a ciência e, ao mesmo tempo, defender o meio-ambiente, pois “apesar de a teoria de Darwin já ter sido aceita pela maioria, ela não conseguiu uma mudança de consciência da humanidade que já devia ter visto que os animais são nossos irmãos e que nós dependemos deles, que há uma cadeia sucessiva de evolução dos animais ao ser humano, é a unidade da vida, afirmou Ricardo Maia, Coordenador de Comunicação do Germen.
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Nos dias 19 e 26 de março, às 18h15min, haverá a apresentação do vídeo A Essência da Liberdade, Auto-conhecimento e após a apresentação, um debate sobre o pensamento do filósofo indiano Jiddu Krishnamurti. O evento será na Associação Cultural Dante Alighieri. A entrada é gratuita. Informações pelo tel. (71) 3328-3752.

Floresta vai demorar 50 anos para se recompor após seca, calcula cientista

Estiagem causou emissão de 5 bilhões de toneladas de CO2, diz estudo.
Coautora relata que muitas árvores morreram na Amazônia em 2005.

A seca enfrentada em 2005 pela floresta amazônica causou uma mortandade de árvores que demorará cerca de 50 anos para ser compensada, aponta Ieda Amaral, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Ela é coautora do estudo divulgado nesta quinta-feira (5) pela revista "Science", que diz que as florestas tropicais da África e da América Latina podem acelerar o aquecimento global se o clima se tornar mais seco neste século. As plantas absorvem o dióxido de carbono (CO2) quando crescem, e o liberam quando morrem e apodrecem.

"A floresta amazônica foi surpreendentemente sensível à seca", disse Oliver Phillips, professor de ecologia tropical da Universidade Leeds (Inglaterra), responsável pelo estudo, que envolveu 68 cientistas.

Ieda Amaral produziu informações para o estudo na região de Manaus, bem no centro da Amazônia. Naquela região, conta, os efeitos da seca foram sentidos claramente. “Tivemos muitos casos de árvores mortas em pé”, conta. Mesmo as grandes árvores – algumas com 1,80 metro de diâmetro – apresentaram sintomas da estiagem. “Nesses exemplares de maior diâmetro notamos diminuição de até 2 centímetros no tronco”, relata Ieda.

O estudo, que utiliza medições feitas em campo em todos os países da Amazônia, estima que a floresta tenha absorvido em média 2 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano desde a década de 1980, mas perdido 3 bilhões na seca de 2005, que matou árvores e retardou o crescimento das plantas.

O impacto total foi de 5 bilhões de toneladas adicionais de dióxido de carbono na atmosfera. É mais do que as emissões anuais da Europa e do Japão combinadas", afirma Phillips.
A pesquisadora do Inpa diz que, por enquanto, ainda não se sabe exatamente as conseqüências dessas emissões e como fazer para evitar que se repitam, mas que a repercussão da pesquisa vai servir para que este campo do conhecimento se desenvolva mais rapidamente.
“É possível que a seca de 2005 seja parte de um ciclo natural. Neste caso, o melhor que o homem pode fazer é evitar outras emissões de gases de efeito estufa para que as da Amazônia tenham menor impacto”, explica Amaral.

Texto extraído do G1

sexta-feira, 13 de março de 2009

Aquecimento global pode destruir 85% da Amazônia, aponta estudo britânico

Com aumento de 4 graus, destruição seria irreversível, segundo pesquisa.
Floresta demora mais para responder ao aquecimento do que se pensava.


Não só o desmatamento praticado pelo homem ameaça a Amazônia: cientistas britânicos apresentaram nesta terça-feira (10) um estudo segundo o qual 85% da floresta amazônica pode desaparecer se a temperatura do planeta subir 4 graus centígrados. A informação foi divulgada por sites de jornais ingleses como “The Times” e “The Guardian”.

No caso de uma elevação de apenas 2 graus - aumento que é tido como inevitável por boa parte da comunidade científica ainda neste século -, 40% da Amazônia deve desaparecer, calculam os pesquisadores do Centro Hadley do Escritório de Meteorologia do Reino Unido, uma das principais instituições de pesquisa de mudanças climáticas do país.

No caso de um aumento de 3 graus, a seca decorrente poderia destruir 75% da maior floresta tropical do mundo. A previsão é baseada em modelos desenvolvidos por computador. A principal novidade, reporta a imprensa britânica, é que os modelos sugerem que a floresta sofre as conseqüências do aquecimento global de forma mais lenta do que se pensava – pode demorar até um século para que um aumento de temperatura destrua determinado pedaço de vegetação.

“Um aumento de temperatura acima de 1 grau já implica em perdas futuras na floresta amazônica. Mesmo a comumente citada meta de 2 graus já compromete entre 20% e 40% de perda. Em qualquer escala de tempo, deveríamos ter a perda de floresta na Amazônia como irreversível”, disse Chris Jones, segundo nota do “Guardian”. O estudo foi apresentado numa conferência sobre aquecimento global em Copenhague, na Dinamarca.

Texto extraído do G1

Príncipe Charles ganha prêmio Amigo da Floresta

A preocupação do príncipe Charles, herdeiro da Coroa britânica, com o meio-ambiente e sua iniciativa de financiar países em desenvolvimento que preservam suas florestas, foi o motivo da premiação que lhe foi conferida pelo Governo do Amazonas.

Acompanhado pela mulher, a duquesa da Cornualha, Camilla Rosemary Mountbatten-Windsor (ex-Parker-Bowles), ele recebeu o prêmio Amigo da Floresta e do Clima das mãos do governador Eduardo Braga (PMDB), no Palácio Rio Negro, em Manaus.

O prêmio é um reconhecimento ao projeto patrocinado pelo príncipe, que financia programas de desenvolvimento sustentável em países emergentes e oferece vantagnes econômicas aos países que conservam suas florestas.

Após a homenagem, o príncipe e sua comitiva reuniram-se com autoridades locais e discutiram diversas iniciativas para deter a mudança climática, comunicou o Governo do Amazonas.

Charles também se encontrou com líderes de ONGs que trabalham na Amazônia e conheceu chefes de tribos indígenas da região, que entregaram ao príncipe herdeiro uma carta na qual expressam sua preocupação com a ameaça que o desmatamento representa para seus povos.

O príncipe Charles, em seu discurso ontem, no Rio de Janeiro, chamou a atenção para a importância de a mudança climática ser detida em dois anos para evitar "catástrofes", que seriam muito mais danosas para o planeta e para a economia do que a atual recessão mundial, afirmou.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Príncipe Charles sugere financiamento à preservação ambiental

Em passagem pelo Rio de Janeiro, o príncipe Charles, herdeiro da Coroa Britânica, mostrou a sua preocupação em manter os compromissos de preservação ambiental, mesmo nesse período de forte recessão econômica. Dentro de sua proposta, o príncipe acha que deve ser adotada uma forma de financiamento pra a preservação das florestas.

O príncipe Charles sugeriu aos investidores a compra de títulos emitidos pelos países desenvolvidos que utilizariam o dinheiro arrecadado para garantir a conservação ambiental em países em desenvolvimento, inclusive com a redução das emissões de carbono e afirmou em discurso no Palácio do Itamaraty: "Quanto mais florestas forem salvas, mais incentivos os países poderão receber".

"Existem muitas pessoas sofrendo neste momento e isso mostra que não devemos repetir os erros do passado, mas encontrar outro caminho para desenvolver nossas economias."

quarta-feira, 11 de março de 2009

INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ESTUPRO

De um lado, uma criança (uma menina) de nove anos, indefesa, à mercê de um padrasto tarado (um pedófilo). Do outro, uma instituição falida, atualmente mais famosa pelos escândalos - além da falsa moral - que pelos seus dogmas, frise-se, ultrapassados.

Um quadro que representa bem a decadência da humanidade: a violência amparada por uma instituição – a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) – que deveria, sim, abominá-la, execrá-la. Mas o que seus representantes fazem? Excomungam um médico que cumpre as leis dos homens e praticamente perdoam um estuprador que fere “as leis de Deus”. Será que pessoas que convivem “naturalmente”, ou “normalmente” com a pedofilia (muitos casos), têm moral suficiente para condenar um médico por realizar um aborto necessário? Pode submeter uma criança ao trauma de parir rebentos (no caso, gêmeos) oriundos de violência extrema? Creio que não.

Ora, quem nunca gerou um filho, ou, principalmente, uma filha, jamais poderá imaginar o que é ver o seu filho, ou filha, violentado(a). É uma experiência que não faz parte do seu dia-a-dia. Mas importunar os filhos dos outros é, para eles (líderes religiosos da ICAR), digamos... “normal”.

Em nome de Deus

A história da ICAR mostra o quanto a violência faz parte do seu cotidiano. É só lembrarmo-nos das Cruzadas, a partir das quais se cometeu todo tipo de atrocidades (provavelmente muitos estupros) para impor uma religião e o seu dogmatismo a vários povos considerados “pagãos”. Tudo “em nome de Deus”. Importante, também, lembrar da “Santa” Inquisição, que mandava para a fogueira os considerados hereges: os dotados de certo conhecimento que poderiam derrubar os dogmas dessa religião e, claro, também, “em nome de Deus”.

Será que pessoas conscientes e de bem, acreditam na farsa que é essa Igreja? Será que concordam que o aborto é uma ação mais grave do que estuprar uma criança de nove anos? Será que o crime de um monstro – só posso me referir a um ser que comete esse tipo de atrocidade, dessa forma – pode ser abrandado com palavras sem sentido, como dizer que ele não cometeu um pecado capital? Pelo jeito deveríamos ter o 11º mandamento: não estuprarás. É a forma de a ICAR entender que essa crueldade é um pecado. Afinal, para ela deve ser uma coisa tão banal, quanto a pedofilia.


Hipocrisia

Será que a ICAR não consegue enxergar os exemplos em nosso cotidiano, como crianças que nascem e são jogadas, ainda vivas, no lixo, por mães muitas vezes desesperadas por não saber como criar o filho que acaba de nascer? Não vê, nas ruas, crianças abandonadas, exploradas, pedindo um trocado, às vezes para poder comer ou, quase sempre, para entregar ao seu explorador? Ao invés de condenar e criar polêmicas desnecessárias, não seria mais humano fazer campanhas, cobrando dos poderes públicos mais investimentos em educação, saúde e segurança e, também, contribuir para isso?

Não. A ICAR só se preocupa com os próprios interesses. As formas de manter os seus fiéis, fiéis. Condena o uso da camisinha, apesar de saber que o fiel faz sexo dentro ou fora do casamento, independentemente de ser ou não excomungado e de usar, ou não, o preservativo. Como controlar?

Entendo isso como a mais infinita hipocrisia e disso a Igreja está repleta. Como uma instituição pode condenar o aborto, o uso da camisinha, o sexo fora do casamento e aceitar que vários de seus prepostos pratiquem a pedofilia sem que, ao menos, sejam excomungados? Alguém foi? Não me lembro.

O que mais entristece é que a menina de nove anos, inspiração deste artigo, provavelmente terá sérios problemas psicológicos por toda a vida, por causa dessa violência que a ICAR considera uma coisa banal. Problemas que religião nenhuma nesse mundo poderá resolver.

Não acredito em milagres.

domingo, 8 de março de 2009

Alerta sobre as mudanças climáticas marca passagem do navio da organização Greenpeace por Salvador.


Um grupo de ativistas do Greenpeace escalou nesta sexta-feira (6/3) o Elevador Lacerda, um dos mais conhecidos cartões postais de Salvador (BA), para pendurar uma faixa de 40 metros de comprimento. O 'banner' simulava uma régua gigante em referência ao aumento do nível do mar, um dos efeitos do aquecimento global provocado pelas mudanças climáticas que ameaça a capital baiana. A mensagem “É agora ou agora” é um alerta sobre urgência de medidas para salvar o clima do planeta.

O protesto é a primeira atividade da programação do navio Arctic Sunrise na capital baiana. A embarcação do Greenpeace realiza desde janeiro a expedição “Salvar o Planeta. É agora ou agora”, que faz parte do esforço global da organização de alertar populações de todo o mundo para os problemas causados pelo aquecimento global.

Já foi comprovado cientificamente que a atividade humana atual é a causa de um violento e inédito aquecimento global e que há cada vez menos tempo para combater as mudanças climáticas. Estudos já demonstraram que para evitar os impactos do aquecimento global, as emissões de gases do efeito estufa têm que ser estabilizadas até 2015. E o mundo tem até 2050 para construir uma economia de carbono zero.

"O Estado da Bahia é extremamente vulnerável ao aquecimento global. As cidades da costa estão ameaçadas pela elevação do nível do mar, enquanto o sertão baiano corre o risco de ser ainda mais castigado pela falta de chuvas e pelo avanço da desertificação", diz Gabriela Vuolo, uma das coordenadoras da expedição do navio no Brasil.

A Bahia tem um papel fundamental na discussão climática, porque, além de sofrer os impactos do aquecimento global, pode contribuir diretamente para a redução das emissões de gases do efeito estufa, por meio das energias renováveis. O Atlas Eólico Nacional, documento elaborado pelo governo federal, afirma que o potencial de geração de energia eólica do Nordeste chega a 75 gigawatts (GW). Desse total, de acordo com estudos do professor Osvaldo Soliano, da Universidade Salvador (Unifacs), 17,5 GW poderiam ser gerados na Bahia, o equivalente a produção de Itaipu mais o que geraria uma usina do Rio Madeira.

"Ao invés de aproveitar o potencial das renováveis, cogita-se instalar usinas nucleares no Nordeste", aponta Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de energia do Greenpeace. A Bahia já sofre os impactos do programa nuclear brasileiro, conforme revelou denúncia feita pelo Greenpeace em 2008 sobre a contaminação da água por urânio no município de Caetité. Na ocasião, a organização também expôs os riscos do transporte de material radioativo pela cidade de Salvador.
Texto extraído do site Greenpeace Brasil.
Leia mais no site da Greenpeace

ESPICHA VERÃO

Sábado à noite, sete de março, dando continuidade ao Espicha Verão 2009, na praia do Porto da Barra, em Salvador, uma multidão se instalou no local para o tão esperado show da cantora baiana Gal Costa, que marcado para começar às 21h30mim, teve início por volta das 23h30min.

Entre vendedores de queijinho coalho, cerveja e “ices”, uma plateia - grande parte pouco interessada -, pacientemente esperava a cantora, assistindo a outro show, que não conseguia atrair a atenção da grande maioria.

Foi possível notar uma classe mais favorecida presente com as suas lanchas, que em certos momentos impediam o público da praia de ter uma boa visão do que acontecia no palco flutuante, adaptado em uma escuna.

Dessa vez a guarda da capitania dos portos não estava presente para controlar os excessos dos donos das lanchas, que para embarcar amigos chegavam até a beira da praia, pondo em risco a segurança dos banhistas que lá estavam. Uma dessas lanchas aproximou-se exageradamente para tal tarefa.

O SHOW DE GAL

À luz de uma lua quase cheia, a apresentação da cantora Gal Costa foi marcada por um repertório sem novidades, em que Gal cantou os seus grandes sucessos como London Londom, Divino maravilhoso, dentre outros. Apena voz e violão. Esperava-se mais para o evento que reuniu tantos admiradores dessa diva da MPB. Principalmente a ”turma do gargarejo”, que nadou para assistir bem de perto. A cantora foi várias vezes ovacionada pelo público admirador.

Exceto o show de Gal, um destaque para a feirinha de artesanato que apresentou trabalhos de profissionais de várias cidades do interior do estado, como também, da capital. Criações como paus de chuva, berimbaus, baianas feitas de arame e papel mache, miniaturas de instrumentos musicais e muitas outras manifestações da cultura da Bahia estavam sendo comercializadas.
Veja no álbum ao lado, imagens do Espicha Verão.

quarta-feira, 4 de março de 2009

SUNRISE EM SALVADOR


Como parte da campanha do Greenpeace para salvar o clima, o navio Arctic Sunrise - que atualmente visita cidades brasileiras -, chega a Salvador no dia sete e fica até o dia oito de março. A visita faz parte da Expedição Salvar o Planeta: é agora ou agora.

A visita ao Brasil teve início em Manaus, passou por Belém, Fortaleza, Recife, atraca em Salvador e depois segue para o Rio de Janeiro e Santos.

O Sunrise estará aberto à visitação pública, onde os visitantes poderão se inteirar das atividades da organização, suas campanhas em prol do meio ambiente e contemplar as fotografias das últimas visitas.

SOBRE O SUNRISE

Antes de ser anexado à frota da Greenpeace, em 1995, o quebra-gelo Arctic Sunrise era um navio utilizado na caça às focas. Dez anos antes, em 1986, a Greenpeace pela primeira vez confrontou o navio, que à época chamava-se Polar Bjorn. O Polar fazia a entrega de equipamentos para a construção de uma pista de aterragem que possibilitasse a exploração de petróleo e de reservas minerais pelo governo francês. A pista seria construída dentro de uma reserva de pinguins na Antárctica. Na Tasmâmia, um ativista escalou o mastro do Polar Bjorn, içou a bandeira da Greenpeace e acorrentou-se ao cesto da gávea. Estava escrito o futuro do Polar Bjorn.

Após essa ação do Greenpeace, todo o continente Antárctico foi declarado parque mundial, e a exploração mineral e petrolífera foi banida da região. O Arctic Sunrise já não tinha nenhuma utilidade para a França. Para a Greenpeace, sim, que adquiriu o navio e já o utilizou em várias ações contra crimes ambientais nos mares do mundo.

A primeira ação da Greenpeace utilizando o Arctic Sunrise foi a campanha para o fim do descarte de instalações petrolíferas no mar. Lançados do navio, ativistas da organização ocuparam a reserva de petróleo Brent Spar, localizada no Mar do Norte, para evitar que a instalação de 14.500 toneladas fosse afundada. A ação, que integrava a campanha para a eliminação do descarte oceânico, colocou a Greenpeace contra as forças do governo britânico e da maior empresa de petróleo do mundo à época.

Durante o outono passado, na oceano Antárctica, o Arctic Sunrise foi deliberadamente atacado e danificado pelo Nisshin Maru, o navio-fábrica da frota baleeira japonesa, duas vezes mais longo e seis vezes mais pesado que o navio da Greenpeace. O impacto deixou o Sunrise abalado e danificado, mas felizmente nenhum membro da tripulação ficou ferido.

Em 1997, o Sunrise tornou-se o primeiro navio a circunavegar a Ilha James Ross, na Antárctica, jornada considerada impossível até que um bloco de gelo de 200 metros de espessura, que ligava a ilha ao continente Antárctico, veio abaixo. Mais um sinal das alterações climáticas que o Arctic Sunrise ajudou a documentar.

Lembrando: o horário de visitas ao Sunrise, tanto no sábado e quanto no domingo, será das dez da manhã à cinco da tarde.

terça-feira, 3 de março de 2009

Inpe: Amazônia perde, em três meses, 754 mil Km2 de floresta


Devido ao desmatamento desenfreado, a Amazônia perdeu uma área equivalente a 75.430 campos de futebol. Isso somente nos meses de novembro e dezembro de 2008 e janeiro deste ano, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com dados obtidos pelo sistema Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real) do Inpe, foram desmatados 754,3 quilômetros quadrados da floresta nesses três meses. Os dados levam em conta o desmatamento por corte raso ou degradação progressiva.

57,9 por cento dos alertas confirmados como desmatamento constataram corte raso da floresta, enquanto 37,3 por cento indicaram floresta degradada. Outros 4,8 por cento dos alertas não foram confirmados, afirma o Inpe. Em novembro, a área desmatada atingiu 355 quilômetros quadrados. Em dezembro, ficou em 177 quilômetros quadrados e em janeiro deste ano foram 222 quilômetros quadrados.

De acordo com dados do Inpe, o desmatamento total da Amazônia no ano de 2008 totalizou 7.341 quilômetros quadrados, o equivalente quase cinco vezes a área do município de São Paulo. Os Estados que mais desmataram entre novembro e janeiro foram Pará, com 319 quilômetros quadrados, e Mato Grosso (272 quilômetros quadrados).

O instituto ponderou, no entanto, que "alguns Estados como Acre, Amazonas, Amapá e Roraima praticamente não foram monitorados devido à alta proporção de cobertura de nuvens no período" e
afirmou que, entre os meses de novembro e abril a grande intensidade de nuvens na região prejudica a observação dos satélites. Por isso, o instituto decidiu publicar trimestralmente os dados do desmatamento amazônico entre novembro e abril, quando no restante do ano a leitura é divulgada mensalmente.

segunda-feira, 2 de março de 2009

É... ERAM CINCO PESSOAS PARA ABRAÇAR AQUELA LINDA ÁRVORE

Imagine! cinco pessoas eram necessárias para abraçar uma árvore nativa da Mata Atlântica, onde será construído o Loteamento Alfanville, na região de Patamares em Salvador. Hoje a árvore não mais existe, foi cortada, derrubada, sem dó, sem o mínimo escrúpulo; realmente coisa que não podemos esperar dos donos de construtoras.

A Mata Atlântica está sendo exterminada bem debaixo dos nossos olhos e não se toma nenhuma providência para impedir tal monstruosidade. E o pior é que a legislação permite tal destruição provocada pela desmesurada insanidade daqueles que dessas deformidades da lei, se aproveitam.

O poder público tem, também, a sua parcela de culpa. No caso do Alfaville, o nosso “querido” prefeito, João Henrique, tornou a área em questão, em “área de utilidade pública”, o que permite o seu desmatamento, mesmo depois do Ministério Público Estadual ter instaurado um inquérito, que fez o empreendimento ficar parado por 4 anos. Mas se houver um pouco de consciência desses “construtores”, essa desmesura poderá ser diminuída em prol de um mundo mais sadio, onde poderemos desfrutar das maravilhas advindas de uma Natureza mais vívida. Afinal, esse desmatamento não fere apenas os que moram na região, traz problemas ao meio-ambiente em geral, pois a biosfera em que vivemos tem todo um ecossistema que depende de cada folha de árvore, a qual quando é arrancada em algum lugar, traz conseqüências a outros, há uma forte interdependência em toda a Natureza.

Havia um embargo do Ibama que paralisava a obra, mas após derrubá-lo, a “construtora” recomeçou os trabalhos e, somente para a ligação do loteamento à Avenida paralela, suas máquinas derrubaram os últimos sobejos da Mata Atlântica. Mas não para por aí; a “construtora” possui todas as licenças necessárias para a realização desse ato de destruição. Licenças do CRA, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e do Conselho Estadual do Meio Ambiente desde 2004, o que lhe dá respaldo para agir.

Acredito, já que a lei permite tal atrocidade ambiental, deveríamos nos mobilizar; toda a sociedade ambientalmente consciente dessa cidade, para impedir a destruição do nosso patrimônio ambiental. Nossos filhos, netos e demais descendentes agradecerão por todo o sempre.

O ILÍCITO CONDENA O “ILÍCITO”

Tive, recentemente, a oportunidade de escutar no rádio algo que considero um grande absurdo, dentro dos grandes absurdos que acontecem nesse País. Foi na Band News, quando da apresentação de uma reportagem sobre a ajuda que a União presta ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Indignado, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, declarou ser ilícito o Governo Federal ajudar economicamente o MST, pois ajudar uma instituição considerada ilícita é um ato ilícito. Será que conceder habeas corpus a um “criminoso de colarinho branco”, por duas vezes, o qual mais tarde seria condenado por crimes de corrupção ativa, não é também um ato ilícito?

Imediatamente, o jornalista Boris Casoiy entrou com o seu costumeiro e “enérgico” comentário, no qual criticava veementemente o Governo Federal. No comentário Casoy se dirige ao ouvinte e afirma: “É você, caro ouvinte, quem está pagando por esse absurdo. É do seu bolso, dos seus impostos que sai essa ajuda para esse movimento ilícito, é você quem paga a alimentação e o vestuário deles”.

O que mais estranhei, nesse acontecimento, foi certa banalidade em relação ao que é feito com o nosso dinheiro, os impostos que pagamos. O leitor entenderá a minha estranheza mais abaixo. O resultado da arrecadação com estes impostos, pelo que me consta, deveria ser aplicado em ações sociais, como incentivos à educação, à saúde pública, ao saneamento básico, à geração de emprego, à reforma agrária, etc. Porém, o que mais me impressionou foi o fato de Boris Casoy utilizar um discurso ideológico, dentro dos moldes hegemônicos de uma elite – uma minoria implacável – que domina esse país há séculos e que nem de longe admite ouvir falar em reforma agrária, quanto mais aceitar executá-la. Digo isso porque considero inadmissível tecer críticas a esse ato do Governo Federal: a ajuda a pessoas que lutam por uma grande necessidade, um grande e valioso ideal, que é ter um pedaço de terra para produzir alimento destinado ao seu sustento e, quem sabe, em futuro próximo, também abastecer o mercado com os seus produtos.

Claro que não sou a favor de certos excessos cometidos pelo MST - como ocupar fazendas consideradas produtivas -, mas se houvesse um interesse maior de se realizar um reforma agrária, que tanto é necessária, a situação seria outra. Lembremo-nos que Fidel Castro, na Revolução Cubana, na hora de implantar a reforma agrária não poupou nem as terras da própria família, o que gerou em sua mãe um profundo desgosto, a qual morreu sem perdoá-lo. Lá, a reforma foi feita.

O jornalista, durante o seu discurso, esqueceu-se do outro lado da moeda: o quanto a União gasta para pagar os exorbitantes salários dos senadores e deputados federais, em sua grande maioria ligados ou dominados pelos interesses dessa elite - digo mais uma vez implacável, legislando quase sempre em seu interesse. Esse dinheiro também sai do nosso bolso, Casoy. Somos nós quem sofremos essa sangria diária para ver somente os interesses dessa minoria serem debatidos e atendidos.

A quem será mais justo sustentar? Aos que necessitam e que lutam por justiça social, ou aos que lutam pelos próprios interesses e que “ganham” altíssimos salários e quase nada de importante realizam para uma população carente e que é a maioria?

Eu prefiro sustentar os primeiros.

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