terça-feira, 19 de março de 2013

Prodigiosamente na luta pela sobrevivência



A natureza é pródiga! Essa frase já se tornou clichê, mas continua a definir a força imensa que a natureza possui. Por mais que o ser humano – o maior predador existente no planeta – invista contra o curso das coisas, o natural resiste. Ao observar o quanto são destruídos os mananciais, rios, florestas, mares e ecossistemas em geral, toma-se consciência desses fatos tão prejudiciais ao homem e à biosfera. Mas com toda a adversidade enfrentada, a natureza, poderosamente, se recupera.

A maioria das pessoas ainda não tomou consciência dos perigos produzidos pelos ataques ao ambiente em que vivem e acreditam que nada pode prejudicar a existência humana. Por mais que sejam realizadas campanhas educativas para a preservação do meio ambiente as pessoas parecem não perceber a importância de preservar. “Não jogue lixo nas ruas”! E muitos despejam dejetos para todo lado. “Janela de carro não é lixeira”! E motoristas descartam todo tipo de material pelas janelas dos carros. No rádio, na televisão, nos jornais impressos, nas revistas, em qualquer meio de comunicação é possível encontrar propagandas que alertem para os perigos trazidos pelos maus tratos à natureza e o quanto é necessário cuidar. Tudo isso parece não surtir efeito algum.


Janeiro - 2013
Março - 2013
Isso pode ser observado no Jardim João XXIII, no bairro de Brotas, em Salvador, Bahia. Recentemente moradores tomaram a  decisão inconsequente de podar as árvores, que eles mesmos plantaram, mas sem a mínima técnica para realizá-la. Uma poda feita de qualquer jeito, cortando os galhos sem o mínimo critério. Um verdadeiro desastre amenizado pelo fato de a natureza ser tão poderosa, que algumas das árvores, após a violência sofrida – tendo toda a copa decepada – e mesmo com a pouca chuva dos últimos quatro meses, estão se recuperando, criando novos galhos e muitas folhas. Isso prova o quanto a natureza viva possui forças para se recuperar dos ataques sofridos diuturnamente.

Espera-se que as árvores do Jardim João XXIII continuem a resistir às investidas e se recuperem totalmente, para darem uma lição de vida e preservação aos que tentaram contra a sua existência. E, claro, sombra, oxigênio, beleza, além de temperaturas amenas. Insisto no assunto referente ao local citado, porque sou um preservador preocupado com o futuro do planeta. 

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