quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Mundo corre o risco de ficar 3,6ºC mais quente, adverte a AIE
Caso as autoridades mundiais não tomem as atitudes esperadas para conter o aquecimento global, o planeta corre sério risco de entrar em colapso devido ao calor insuportável que irá se instalar, caso se concretizem as previsões dos especialistas em alterações climáticas.
As previsões são em longo prazo, mas já assustam os estudiosos do clima e os combustíveis fósseis e minerais são os maiores vilões do efeito estufa.
O mundo ficará, em longo prazo, 3,6 graus Celsius (ºC) mais
quente se os governos simplesmente mantiverem os seus objetivos atuais, alertou
a Agência Internacional de Energia (AIE). Os representantes do órgão participaram
em Varsóvia (Polônia), em novembro, das discussões sobre as alterações climáticas.
No cenário estabelecido pela AIE para os países
desenvolvidos, as emissões de gases que provocam o efeito estufa relacionados
com a energia, que representam cerca de dois terços do total das emissões,
sofrerão um aumento de 20% até 2035, mesmo com os esforços já anunciados pelos
países comprometidos com as preocupações ambientais.
Este cenário “leva em conta o impacto das medidas anunciadas
pelos governos para melhorar a eficiência energética, o apoio às energias
renováveis, a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis e, em alguns
casos, a colocação de um preço nas emissões de gás carbônico”, destacou a AIE
no relatório anual de referência, apresentado na terça-feira em Londres.
No entanto, o aumento de 20% nas emissões de energia –
principalmente as geradas pelo carvão e pelo petróleo e, em menor grau, do gás
– dentro de 20 anos, “deixa o mundo a caminho de temperaturas médias globais de
3,6°C, bem acima da meta de 2ºC definida internacionalmente”, informou a AIE.
Ao observar o papel fundamental do componente energético no
sucesso ou no fracasso da política climática internacional, o departamento de
energia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
apoiou as iniciativas recentes, entre as quais o plano de ação apresentado pelo
presidente norte-americano Barack Obama; o anúncio de Pequim relativo a uma
limitação de carvão; e o debate europeu sobre metas climáticas para 2030,
salientando que “todas têm o potencial de limitar o crescimento das emissões de
gás carbônico”.
Fonte: eco4planet
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Solicitamos não utilizar palavrões, xingamentos ou ofensas nos comentários.