sábado, 11 de setembro de 2010

Cerrado: ainda restam 68% de área preservada

O bioma tem parte de seu espaço utilizada para o cultivo principalmente da soja

No dia em que é comemorado o dia do Cerrado, esse bioma que cobre boa parte do oeste baiano vem perdendo espaço para o cultivo da soja e do algodão, além do carvão vegetal. Em todo o Brasil, de acordo com o IBGE, dos dois milhões de Km² de cerrado originais, restam pouco mais de um milhão. Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente atestam que o estado tinha originalmente 12 milhões de hectares, dos quais restam 68% ainda preservados.






O perigo


A Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) diz que a região possui pelo menos seis milhões de hectares propícios à agricultura (com terras planas e bons índices pluviométricos), com cerca de 1,7 milhão já cultivado. Com isso houve uma produção, na última safra, de seis milhões de toneladas.


Responsável por 70% da produção agrícola do estado, o Cerrado vinha crescendo a um ritmo de 6% a 7% ao ano nas novas áreas destinadas à produção, entretanto nos últimos dois anos essa média caiu para 1,7% ao ano.


Esperança


Nessa última semana, durante o VI Seminário Biodiversidade do Cerrado que aconteceu em Barreiras, oeste da Bahia, foi discutida a proposta de emenda da Constituição Estadual (PEC) que torna o Cerrado e a Caatinga patrimônios estaduais, o que já acontece com a Chapada Diamantina, a Mata Atlântica e o Raso da Catarina.

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