quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Buraco na camada de ozônio para de aumentar

Imagem da Nasa mostra o tamanho do buraco na camada de ozônio em 14 de setembro de 2010


O sol, estrela de quinta grandeza. Astro que nos dá energia e força, além de temperatura, calor suficiente, para que a vida seja preservada. Porém emite radiações nocivas e se não houvesse a defesa que reduz os seus efeitos, a camada de ozônio, a vida no planeta poderia ser aniquilada.

A camada de ozônio é responsável por filtrar os raios ultravioleta, nocivos à vida quando em grande quantidade. A utilização de gazes como o CFC provocou a abertura de um grande buraco na camada de ozônio da atmosfera terrestre, o que aumentou a incidência de doenças como o câncer de pele, provocadas pelo excesso de absorção de raios ultravioleta pelo organismo.

Mas uma boa notícia vem trazer grande esperança para a humanidade. Esse escudo natural que nos protege, parou de aumentar.
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Os esforços internacionais para proteger a camada de ozônio parecem ter surtido efeito, segundo novo relatório das Nações Unidas.

O escudo natural que protege a vida na Terra de níveis nocivos de radiação ultravioleta não está mais diminuindo.

Segundo a NU, além de prevenir milhões de novos casos de câncer de pele e catarata ao ano, a proteção da camada de ozônio também trouxe outros benefícios, como ajudar a diminuir o efeito estufa.

Entenda

A relação é simples: uma vez que muitas substâncias destruidoras da camada do ozônio também são causadoras do efeito estufa, sua proibição geraria também a diminuição do aquecimento global.

O estudo foi revisado por 300 cientistas de todo o mundo e é uma parceria do UNEP (Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas) e da UN WMO (Organização Meteorológica Mundial); ele foi apresentado ontem, o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio.

Sol, perigoso sol

A queda da destruição de ozônio no mundo seu deu graças à eliminação de quase 100 substâncias antes usadas em produtos como refrigeradores e sprays em lata. A NU espera que a camada fora das regiões polares se recupere a níveis anteriores a 1980 antes da metade do século; no entanto, as projeções indicam que o buraco sobre a Antártica deve levar muito mais tempo para se fechar já que, infelizmente, a quantidade de ozônio no mundo ainda não está aumentando – apenas parou de cair.

Em 2010, as reduções de substâncias destruidoras de ozônio (expressas em equivalente de CO2) foram de 10 gigatoneladas. Os esforços foram classificados como um sucesso pelo Diretor do UNEP, Achim Steiner.

O combate a destruição da camada de ozônio começou com a assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987, no Canadá. Sem as medidas adotadas de lá para cá, os efeitos negativos teriam aumentado 10 vezes até 2050 – elevando em mais de 20 milhões os casos de câncer de pele e 130 milhões os de cataratas e prejudicando a agricultura, a fauna e a flora do planeta.

Fonte: eco4planet

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