domingo, 19 de julho de 2009
Moradores de Patamares fazem manifestação contra aterro de lagoas
A luta pela preservação de uma área de Mata Atlântica que já é protegida por lei ambiental
Moradores dos condomínios do bairro de Patamares, em Salvador, protestaram, neste domingo, contra obras de aterro da várias lagoas do Parque Ecológico do Vale Encantado. Área de dois milhões de m2 remanescentes da Mata Atlântica.
O parque fica entre a Av. Paralela e a Orla Marítima de Salvador. Muita gente tira o sustento e se alimenta da pesca nas lagoas.
Os manifestantes dizem que uma construtora conseguiu na justiça autorização para aterrar as lagoas, sob alegação de que havia proliferação do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti) na área.
Os moradores acreditam que, com o aterro, as águas da chuva não vão ter para onde escoar e poderão invadir as casas e que a extinção das lagoas prejudicará seriamente o ecossistema.
Mais uma vez, vemos a intransigência desmedida e a falta de sensibilidade dos senhores construtores atentar contra a natureza, sem que pensem nas consequências desastrosas de seus atos. Com isso, a população da capital baiana se depara, novamente, com o triste resultado do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) – aprovado pela atual administração da cidade em conluio com empresários do setor da construção civil e vereadores –, que atenta de forma brutal contra o meio-ambiente, destruindo o que ainda resta da mata nativa que é o “pulmão e o ar-condicionado” de nossa cidade em nome de um “desenvolvimento” que só atenderá aos interesses de uma pequena camada da sociedade acostumada a viver da exploração.
Moradores dos condomínios do bairro de Patamares, em Salvador, protestaram, neste domingo, contra obras de aterro da várias lagoas do Parque Ecológico do Vale Encantado. Área de dois milhões de m2 remanescentes da Mata Atlântica.
O parque fica entre a Av. Paralela e a Orla Marítima de Salvador. Muita gente tira o sustento e se alimenta da pesca nas lagoas.
Os manifestantes dizem que uma construtora conseguiu na justiça autorização para aterrar as lagoas, sob alegação de que havia proliferação do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti) na área.
Os moradores acreditam que, com o aterro, as águas da chuva não vão ter para onde escoar e poderão invadir as casas e que a extinção das lagoas prejudicará seriamente o ecossistema.
Mais uma vez, vemos a intransigência desmedida e a falta de sensibilidade dos senhores construtores atentar contra a natureza, sem que pensem nas consequências desastrosas de seus atos. Com isso, a população da capital baiana se depara, novamente, com o triste resultado do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) – aprovado pela atual administração da cidade em conluio com empresários do setor da construção civil e vereadores –, que atenta de forma brutal contra o meio-ambiente, destruindo o que ainda resta da mata nativa que é o “pulmão e o ar-condicionado” de nossa cidade em nome de um “desenvolvimento” que só atenderá aos interesses de uma pequena camada da sociedade acostumada a viver da exploração.
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