sábado, 1 de janeiro de 2011
Só para descontrair no começo de 2011
Semeando a discórdia
E ele chegou calmo, sorrateiro, com aquele jeito jocoso de andar. Um jeito malandro mesmo. Pelos cinzentos escuros com listras de uma tonalidade cinza mais clara, a cabeça meio inclinada, com a orelha esquerda pendendo um pouco para baixo, malandro sim; andando enviesado, calado, naquela rua em que um silêncio sepulcral reinava absoluto. Silêncio.
Descendo a leve ladeira que contorna a praça com um lindo jardim com árvores, flores, e o solo revestido de amendoim forrageiro, onde a brisa da noite fazia as folhas e os galhos cantarem quebrando aquele silêncio.
E ele continuou a sua jornada em volta do jardim, lentamente. O silêncio continuava e nada acontecia para acabar com aquela tranquilidade. Os moradores em suas casas, naturalmente assistindo à novela das oito e nem as crianças brincavam no jardim, coisa que costumavam fazer cotidianamente.
E ele rodeando a praça, calado, andar enviesado e... parou em frente à minha varanda de onde eu o observava acreditando que ale iria aprontar alguma coisa. Olhou-me como se me cumprimentasse e seguiu seu caminho, tranquilo...
Mais adiante, parou outra vez em frente à garagem do último prédio no fim da volta do jardim, esperou um pouco e, sem mais nem menos, começou a latir desesperadamente para o outro que estava dentro do prédio e que ele nem mesmo podia ver. O outro, claro, preso em casa, indignado, revidou com latidos ainda mais fortes que os do oponente.
Como se não faltasse, depois daquele ultraje, o resto da cambada perdeu as estribeiras e danou a latir sem interrupção por longos 15 minutos para o desespero dos moradores que perderam a paz durante aqueles poucos minutos que mais pareceram uma eternidade dada a confusão criada pelo inesperado visitante.
Após criar aquela confusão o causador parou de latir, seguiu seu caminho calmamente, deixando aquela balbúrdia instalada, foi-se embora mostrando que apareceu ali apenas para semear a discórdia e que, acredito, deve ter ido alucinar semelhantes em outras paragens.
E ele chegou calmo, sorrateiro, com aquele jeito jocoso de andar. Um jeito malandro mesmo. Pelos cinzentos escuros com listras de uma tonalidade cinza mais clara, a cabeça meio inclinada, com a orelha esquerda pendendo um pouco para baixo, malandro sim; andando enviesado, calado, naquela rua em que um silêncio sepulcral reinava absoluto. Silêncio.
Descendo a leve ladeira que contorna a praça com um lindo jardim com árvores, flores, e o solo revestido de amendoim forrageiro, onde a brisa da noite fazia as folhas e os galhos cantarem quebrando aquele silêncio.
E ele continuou a sua jornada em volta do jardim, lentamente. O silêncio continuava e nada acontecia para acabar com aquela tranquilidade. Os moradores em suas casas, naturalmente assistindo à novela das oito e nem as crianças brincavam no jardim, coisa que costumavam fazer cotidianamente.
E ele rodeando a praça, calado, andar enviesado e... parou em frente à minha varanda de onde eu o observava acreditando que ale iria aprontar alguma coisa. Olhou-me como se me cumprimentasse e seguiu seu caminho, tranquilo...
Mais adiante, parou outra vez em frente à garagem do último prédio no fim da volta do jardim, esperou um pouco e, sem mais nem menos, começou a latir desesperadamente para o outro que estava dentro do prédio e que ele nem mesmo podia ver. O outro, claro, preso em casa, indignado, revidou com latidos ainda mais fortes que os do oponente.
Como se não faltasse, depois daquele ultraje, o resto da cambada perdeu as estribeiras e danou a latir sem interrupção por longos 15 minutos para o desespero dos moradores que perderam a paz durante aqueles poucos minutos que mais pareceram uma eternidade dada a confusão criada pelo inesperado visitante.
Após criar aquela confusão o causador parou de latir, seguiu seu caminho calmamente, deixando aquela balbúrdia instalada, foi-se embora mostrando que apareceu ali apenas para semear a discórdia e que, acredito, deve ter ido alucinar semelhantes em outras paragens.
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