sábado, 8 de outubro de 2011

Mangueira é derrubada para a cosntrução de prédio em Salvador

Em todo o tempo de existência da humanidade, atrocidades foram cometidas em nome do “progresso”, do “crescimento”, “da civilização”. Tudo sempre com “boas intenções”.

Com “boas intenções” se pesquisou e se chegou à fissão do átomo, criando assim o primeiro reator nuclear. Culminou na criação da primeira bomba atômica e na destruição de duas cidades japonesas – Hiroshima e Nagasaki – na Segunda Guerra Mundial. Em seguida veio a Guerra Fria, que durou mais de 40 anos. “De ‘boas intenções’ o inferno anda cheio”.

Hoje, ainda em nome do “progresso”, do “crescimento” e da “civilização”, as atrocidades continuam. Agora, contra a natureza atacada de forma sistemática, principalmente, pela construção civil. Essa não tem o mínimo escrúpulo e sai derrubando árvores e destruindo ecossistemas sem se preocupar, em nenhum momento, com o resultado de ato tão vil.

Hoje pela manhã, mais uma vez isso pôde ser visto em Salvador, mais precisamente no bairro Boa Vista de Brotas. Por causa da construção de um novo prédio no local, durante a terraplanagem, uma mangueira, quase centenária, foi sumariamente derrubada para dar lugar à nova edificação. Havia mesmo a necessidade desse crime?

Com uma escavadeira de grande porte derrubou-se a árvore sem “dó nem piedade”. Perdoe o chavão, mas é o que mais se adéqua ao fato. Sabemos o que isso pode acarretar ao meio-ambiente: destruição da flora e prejuízo à fauna. Mas eles – os construtores – não têm essa consciência ecológica.

Em março de 2009, quando uma árvore centenária foi derrubada na região de patamares para a construção do Loteamento Alfaville, denunciamos aqui no Em VErDe noVo. Tratava-se de uma frondosa árvore. Para abraçá-la seriam necessárias pelo menos cinco pessoas.





As fotografias abaixo mostram a mangueira e o espaço deixado após ela ser  “executada”. No vídeo é possível notar o esforço da escavadeira para puxar o tronco para cima. O peso era tanto que foram necessárias várias manobras para conseguir levar o tronco aonde seria cortado e jogado nas caçambas que o levariam, provavelmente, para o lixo.

 

















Tentamos contato com os responsáveis pela obra, para obter esclarecimentos, mas não fomos recebidos.

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