quarta-feira, 4 de março de 2009
SUNRISE EM SALVADOR
Como parte da campanha do Greenpeace para salvar o clima, o navio Arctic Sunrise - que atualmente visita cidades brasileiras -, chega a Salvador no dia sete e fica até o dia oito de março. A visita faz parte da Expedição Salvar o Planeta: é agora ou agora.
A visita ao Brasil teve início em Manaus, passou por Belém, Fortaleza, Recife, atraca em Salvador e depois segue para o Rio de Janeiro e Santos.
O Sunrise estará aberto à visitação pública, onde os visitantes poderão se inteirar das atividades da organização, suas campanhas em prol do meio ambiente e contemplar as fotografias das últimas visitas.
SOBRE O SUNRISE
Antes de ser anexado à frota da Greenpeace, em 1995, o quebra-gelo Arctic Sunrise era um navio utilizado na caça às focas. Dez anos antes, em 1986, a Greenpeace pela primeira vez confrontou o navio, que à época chamava-se Polar Bjorn. O Polar fazia a entrega de equipamentos para a construção de uma pista de aterragem que possibilitasse a exploração de petróleo e de reservas minerais pelo governo francês. A pista seria construída dentro de uma reserva de pinguins na Antárctica. Na Tasmâmia, um ativista escalou o mastro do Polar Bjorn, içou a bandeira da Greenpeace e acorrentou-se ao cesto da gávea. Estava escrito o futuro do Polar Bjorn.
Após essa ação do Greenpeace, todo o continente Antárctico foi declarado parque mundial, e a exploração mineral e petrolífera foi banida da região. O Arctic Sunrise já não tinha nenhuma utilidade para a França. Para a Greenpeace, sim, que adquiriu o navio e já o utilizou em várias ações contra crimes ambientais nos mares do mundo.
A primeira ação da Greenpeace utilizando o Arctic Sunrise foi a campanha para o fim do descarte de instalações petrolíferas no mar. Lançados do navio, ativistas da organização ocuparam a reserva de petróleo Brent Spar, localizada no Mar do Norte, para evitar que a instalação de 14.500 toneladas fosse afundada. A ação, que integrava a campanha para a eliminação do descarte oceânico, colocou a Greenpeace contra as forças do governo britânico e da maior empresa de petróleo do mundo à época.
Durante o outono passado, na oceano Antárctica, o Arctic Sunrise foi deliberadamente atacado e danificado pelo Nisshin Maru, o navio-fábrica da frota baleeira japonesa, duas vezes mais longo e seis vezes mais pesado que o navio da Greenpeace. O impacto deixou o Sunrise abalado e danificado, mas felizmente nenhum membro da tripulação ficou ferido.
Em 1997, o Sunrise tornou-se o primeiro navio a circunavegar a Ilha James Ross, na Antárctica, jornada considerada impossível até que um bloco de gelo de 200 metros de espessura, que ligava a ilha ao continente Antárctico, veio abaixo. Mais um sinal das alterações climáticas que o Arctic Sunrise ajudou a documentar.
Lembrando: o horário de visitas ao Sunrise, tanto no sábado e quanto no domingo, será das dez da manhã à cinco da tarde.
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Seu blog tá show! eu li algumas coisas quando eu tiver mais tempo prometo que lerei mais!!
ResponderExcluirBjos
Yrih!