domingo, 23 de agosto de 2009
Crime contra uma espécie. E não se pensa em alternativas
Entidade de SP promete ação para evitar morte de galos
Presidente do Instituto paulista diz que Ibama do Piauí pode cometer crime ambiental.
O presidente do Instituto Brasileiro de Ecologia e Meio Ambiente, Valdecy Martins, afirmou hoje (19) em entrevista por telefone ao Jornal do Piauí, direto de São Paulo, que se o Ibama sacrificar os 140 galos de briga apreendidos em rinha na Cerâmica Cil, ele irá fazer denúncia contra o órgão no Ministério Público.
"O Romildo (Mafra, superintendente do Ibama no Piauí) parece não estar buscando alternativas e o que o Ibama está querendo fazer, além de abuso, é mal trato. Isso é proibido pela Lei Federal Nº 9.605", afirma Martins, que declara ser crime matar os galos de briga.
Valdecy Martins alega que existem outros recursos alternativos. "É só colocar a cabeça para pensar e trabalhar. O Decreto Federal nº 6514 determina multa de R$ 500 a R$ 3 mil para quem cometer abuso, que o Ibama está cometendo, ou maus-tratos, que o Ibama também está cometendo", declara o presidente.
Ele reitera que o Instituto no Piauí tem o dever de encontar uma solução e não simplesmente eliminar os animais, se eximindo do problema. "Então não tem o porque da apreensão. Se a rinha é crime devido os maus tratos, o extermínio é o quê?", questiona Valdecy Martins.
As soluções que ele dá para o impasse é que o Ibama procure áreas remotas onde tenha vegetação e solte os animais. "Pode até mesmo ser uma chácara. Exterminar é inadmissível e intolerável para um órgão público que deve preservar. Ele tem que dar o exemplo", finaliza Martins.
Fonte: Cidadeverde.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Solicitamos não utilizar palavrões, xingamentos ou ofensas nos comentários.